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Alta qualidade necessária na educação precoce
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Alta qualidade necessária na educação precoce

Alta qualidade necessária na educação precoce

18/09/2017
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Uma das nossas prioridades como uma Fundação que tem em sua Visão “Infância saudável para uma sociedade melhor ” é a primeira infância (idade que vai da gestação até os 6 anos).

Temos no Instituto PENSI (https://institutopensi.org.br/) um grupo que estuda isso, coordenado pelo prof. Lino de Macedo e temos programas de educação para profissionais de creches na Zonas Leste e Sul da cidade de SP.

No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase de desenvolvimento, do zero aos três anos, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí até completar seis anos, frequentam as pré-escolas.

Em agosto passado, uma declaração de política da Academia Americana de Pediatria, recentemente atualizada, diz que o acesso à educação precoce de alta qualidade permanece limitado, e os padrões de qualidade do Estado ficam atrás das recomendações de cuidados infantis por especialistas em saúde e segurança nos EUA.

Os primeiros ambientes de aprendizagem das crianças têm um impacto ao longo da vida sobre a saúde, de acordo com os autores do relatório “Educação pré-escolar de qualidade e assistência à infância desde o nascimento até o jardim de infância “. Especialmente para crianças em risco, a pesquisa em programas de educação na infância de alta qualidade mostra efeitos positivos duradouros, incluindo redução de custos de resultados de saúde melhorados.

Mas, muitas famílias, não têm opções de qualidade para crianças em suas comunidades. Os obstáculos incluem o financiamento inadequado e a educação do pessoal, bem como regulamentos inconsistentes e execução. As comparações de licenciamento estadual estabelecem padrões mínimos que geralmente estão consideravelmente abaixo das recomendações baseadas em evidências da AAP e outras organizações de saúde e desenvolvimento infantil, de acordo com o relatório. Os sistemas de classificação e melhoria da qualidade estão sendo implementados em mais de 75% dos estados, observa o relatório, mas nem sempre incluem padrões essenciais de saúde e segurança.

Entre outras recomendações, os autores da declaração de política exortam os pediatras a discutirem a importância de implementar diretrizes sobre sono seguro, imunização, administração segura de medicamentos, controle de infecção, dieta, atividade física e outros tópicos de saúde na assistência à infância com pais, formuladores de políticas e programas locais.

A assistência à infância e a educação infantil são cruciais para as crianças, mulheres e famílias da nossa nação e para o nosso crescimento económico e prosperidade. A AAP motiva os formuladores de políticas a aumentarem os investimentos federais em programas de alta infância de alta qualidade.

O curioso para mim é ver que os problemas que vemos aqui em São Paulo são bem parecidos com os que os autores relatam e as soluções também são parecidas. Creio que nossa qualidade está bem longe das creches e escolas infantis americanas, mas nosso sistema educacional também. Precisamos transformar a educação numa prioridade além da campanha política que ocorre a cada dois anos.

Saiba mais:

1- https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/o-impacto-do-desenvolvimento-na-primeira-infancia-sobre-aprendizagem/

2- https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/desenvolvimento-cerebral-na-primeira-infancia-saude-e-bem-estar/

3- https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/por-que-investir-no-desenvolvimento-da-primeira-infancia/

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics August 2017,

From the American Academy of Pediatrics, Policy Statement:

Quality Early Education and Child Care From Birth to Kindergarten

Elaine A. Donoghue, COUNCIL ON EARLY CHILDHOOD

http://www.brasil.gov.br/educacao/2012/04/creche

http://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2015/06/Educa%C3%A7%C3%A3o-Infantil-periodo-integral-e-parcial-f%C3%A9rias.pdf

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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