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Viver em tempos de Copa do mundo com filho que não suporta futebol, faz a gente observar tudo por outros ângulos.
Se tem algo que sempre me fascinou são as cores.
Das tonalidades ao significado delas.
Todas elas.
E desde que vídeo infeliz, ressaltando a cor da parte íntima feminina foi assunto em tudo o que é meio, me vi na obrigação de voltar a dar as cores, a magia que elas têm.
Logo, cada seleção que pisa no campo, cada torcedor que pinta o rosto, cada expressão, o gramado, as luzes, tudo vira motivo para dissertação materna.
Cada um com seu próprio tom.
O técnico que fica vermelho de raiva ou branco de preocupação.
O jogador roxo de cansaço.
O torcedor amarelo, apavorado.
A bochecha rosada da criança que vibra na arquibancada.
O olhar cinza de quem perde.
E o dourado que emana o classificado.
A mistura de cores no pós gol ou só quando passa perto.
Bandeira.
Cartão amarelo.
Cartão vermelho.
O verde da substituição.
A cor da bola e do marketing.
Assim, no meio disso tudo consegui convencer o filho, que futebol não é só bola rolando no chão.