PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
A criança com epilepsia e a escola
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
A criança com epilepsia e a escola

A criança com epilepsia e a escola

15/09/2016
  4177   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

As estatísticas mostram que cerca de 2% da população tem epilepsia, sendo que 50% delas são crianças. Um artigo interessante, publicado na revista Pediatrics, discute como as escolas e os lugares frequentados por jovens devem se preparar para eventuais crises epiléticas de seus frequentadores.

 

Para evitar que uma criança com epilepsia tenha uma convulsão prolongada, que se torna uma crise médica, a Academia Americana de Pediatria (AAP) publicou um novo relatório clínico no qual informa que fornecedores de saúde (seguros, operadoras), famílias e escolas devem colaborar em planos para a gestão da criança ou adolescente com epilepsia, que podem incluir a entrega de medicação e de resgate no ambiente escolar. Medicamentos podem diminuir a necessidade de serviços médicos de emergência, internação hospitalar e longas recuperações, de acordo com o relatório, “RESCUE MEDICINE FOR EPILEPSY IN EDUCATION SETTINGS.”

 

Tendo em vista que cada criança e cada escola são diferentes e, portanto, local e regulamentos estaduais variam, o médico do paciente, a família e a escola devem trabalhar juntos para fornecer planos de ação individualizados e com protocolos de medicamentos.

 

Os autores do relatório comentam que o atendimento a uma criança convulsionando na escola pode ser um desafio, especialmente quando as enfermeiras escolares não estão disponíveis. Nestas situações, de acordo com o relatório, os planos de resposta simples e eficazes podem ajudar o pessoal não treinado ou voluntário a reconhecer e gerir adequadamente a convulsão de um aluno até a chegada do médico.

 

Não conheço nenhuma escola, clube ou instituição que tenha isto previsto, a não ser hospitais. Acredito que esta é mais uma coisa a se fazer em nosso sistema educacional tão carente de recursos e de planejamento. Se trabalhássemos em rede, a escola e os centros de saúde primários (UBS e UPAs) deveriam trabalhar em comum acordo e com a ajuda do SAMU.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte:  Pediatrics, January 2016

From the American Academy of Pediatrics, Clinical Report:

“RESCUE MEDICINE FOR EPILEPSY IN EDUCATION SETTINGS”

Adam L. Hartman, Cynthia Di Laura Devore, and the SECTION ON NEUROLOGY, COUNCIL ON SCHOOL HEALTH

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.