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Desenvolvimento Físico: O que é normal e o que não é?
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Desenvolvimento Físico: O que é normal e o que não é?

Desenvolvimento Físico: O que é normal e o que não é?

16/06/2016
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Dois meninos ou meninas exatamente da mesma idade podem iniciar a puberdade em épocas bem diferentes, mas ainda cair dentro do que é considerado o crescimento “normal”. O momento e a velocidade do desenvolvimento físico da criança podem variar muito, porque são determinados, em grande parte pelos genes herdados dos pais.

 

Seja qual for o padrão de crescimento que um adolescente segue, é durante os anos da puberdade que seu filho ou filha cresce em altura mais rapidamente do que em qualquer outro momento na vida de uma criança.

 

Para as meninas, em média, o crescimento rápido ocorre em torno de onze anos e meio, mas pode começar tão cedo quanto oito ou tão tarde quanto quatorze anos.

Já nos meninos, normalmente, esse crescimento é visto em torno dos treze anos de idade.

 

Como isso acontece?

 

As mãos e os pés crescem em primeiro lugar com frequência, causando uma aparência de corpo estranho. Em seguida, pernas e braços e, só após, os ombros dos meninos e os quadris das meninas se alargam. Os ossos do rosto crescem muito particularmente.

 

Para ajudá-lo a reconhecer as muitas mudanças que podem ocorrer durante a puberdade, primeiro lembre-se que todos os anos desde a idade de dois ou três, o seu filho tem crescido uma média de 5 cm e ganhou cerca de 2 kg. No entanto, na puberdade você pode esperar que a taxa seja o dobro. Veja:

 

Meninos – podem crescer 8 cm em doze meses e, até que sua altura se complete, ele pode ter crescido 25 cm e 20 kg em três a quatro anos.

 

Meninas – podem ganhar quase 20 cm e 12 kg, incluindo 5 a 6 cm nos seis a doze meses antes de começarem a ter períodos menstruais.

 

O crescimento em ambos diminui consideravelmente logo após a puberdade se completar. Tendo ganhado quase toda a sua altura adulta durante a puberdade, uma vez que o período de desenvolvimento é longo, a maioria dos adolescentes vão crescer mais cerca de 5 cm.  Os pais podem verificar com o pediatra se o seu filho completou o desenvolvimento puberal.

 

Hormônios são mensageiros químicos produzidos pelas glândulas do corpo e circulam através da corrente sanguínea podendo afetar:

  • Crescimento
  • Características sexuais
  • A capacidade de ter filhos
  • Metabolismo
  • Personalidade
  • Mudanças de humor

 

Embora o gatilho que inicia a puberdade ainda não esteja totalmente compreendido, em algum momento entre as idades de sete e 11 anos em meninas e nove e meio a 13 anos e meio em meninos, a glândula pituitária na base do cérebro libera dois hormônios que sinalizam ovários de uma menina para começar a produzir o hormônio sexual feminino (estrogênio), e os testículos de um menino para começar a produzir o hormônio sexual masculino (testosterona).

 

Os hormônios sexuais instruem os órgãos reprodutivos para desenvolverem ou amadurecerem em preparação para um dia ser capaz de ter filhos. Estrogênio e testosterona também causam o desenvolvimento de características sexuais secundárias, que levam a diferenças entre homens e mulheres, como os seios das mulheres e quadris arredondados e desenvolvimento muscular facial dos homens.

 

No Hospital Infantil Sabará contamos com um Centro de Excelência em Distúrbios de Crescimento e Desenvolvimento onde são avaliadas e tratadas as crianças com este tipo de problema. Saiba mais em: http://www.hospitalinfantilsabara.org.br/hospital-infantil/centros-de-excelencia/centro-de-disturbios-do-crescimento-e-desenvolvimento.php

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte:  Fonte Seção de Endocrinologia (Copyright © 2014 Academia Americana de Pediatria)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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