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Sei que já escrevi por aqui sobre a década recém completa do Isaac.
Engraçado como a gente vai se adaptando de varias maneiras as fases da maternidade.
Bom, eu nunca consegui enxergar Isaac como um serzinho indefeso.
Deve ser pela fúria que ele lutou e chegou a esse mundão aqui.
Como passou por todas as dificuldades de seu início de vida, ou pelo jeito que ele defende suas opiniões.
Claro que eu cuidei e carreguei no colo até meus joelhos aguentarem, vi noque não existia, impliquei com a escola, com os avós e com o mundo todo.
Lógico que vivi e revivi as madrugadas, as vacinas, as consultas, os banhos, as vontades, tudo.
Fui a melhor mãe que poderia.
E ainda luto arduamente pra ser.
E serei assim eternamente.
Aí me perguntam como é essa primeira década materna.
Eu não tenho resposta.
De certo mesmo, que é muito bom.
Que dei sorte.
Sorrio aberto com a boca e o coração.
Só digo que é.
E deixo que cada um faça sua interpretação.
Mas, se um drone mental fosse, e conseguisse ver a situação toda de cima, em alta resolução, sem filtros emocionais ou aquela experiência que cola na gente mais que adesivo da 3M, eu ainda enxergaria somente o menino loiro, cabeludo, de pernas muito mais compridas do que meu colo, dormindo esparramado, vivendo os próprios sonhos.