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Sei que faz tempo. Isaac fez 6 em 25 de agosto.
E esta mãe aqui. Toda cara de pau e trabalhada na culpa, como sempre, resolveu que antes tarde do que nunca.
Meu filhote, aquele bebezico… blá blá blá… Que nada.
Lógico que tenho lembranças extraordinárias.
Lógico que fico uma boba babona só de pensar nos primeiros meses da maternidade.
Mas é que agora a coisa é de uma intensidade ímpar, que, somada a mãe já um tanto escolada, faz a coisa fluir.
Os dias passam loucos ou não. Tensos ou não. Neuróticos ou não.
Acontece que Isaac, mesmo sendo uma criança, e mesmo vivendo como tal, é uma pessoinha.
De personalidade forte. De palavras afiadas. De desconfianças e questionamentos,
Ainda tem sim sua parte cuti cuti da mamãe, mas nem tanto.
E ele tem me ensinado um tanto, mesmo que seja um clichêzão.
Mostra pra mim todo dia que eu não sei quase nada,
(mas isso eu vou deixar pra ele descobrir depois)
(mentira… vivo dizendo que não sei, que devo pesquisar pra não falar besteira, que devo sentir melhor pra formar minha opinião… e vivo vendo ele rir da minha cara quando pareço boba.)
E pareço boba mesmo, perto de pensamentos tão novos, tão espertos e afiados.
Ele continua um master observador. Um master perguntador.
Um mestre do mal humor. Quando quer, claro.
Isaac tem dado valor à vida.
Aos amigos, parentes, a ser ele mesmo. E isso é lindo de ver.
Escolhe a roupa, o sapato, e xinga quando eu digo que seria melhor escolher uma outra, assim, que não o deixasse a cara do Falcão.
(e ele ri, jogando a cabeça pra trás quando descobre que figura é o Falcão)
O quarto mudou de novo. Ganhou cara de menino de 6 anos.
Aliás, ele fala “menino de 6 anos” se achando o matusalém das criancinhas.
Bonito, viu?
E agora, escrevendo esse post aqui…
Vou organizando na memória uma tonelada de coisas que deveria escrever.
Adivinhem… Já tenho uma lista.