PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
O perigo da Internet: Fake News na saúde e a automedicação
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
O perigo da Internet: Fake News na saúde e a automedicação

O perigo da Internet: Fake News na saúde e a automedicação

15/11/2018
  4873   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Uma notícia no jornal o Estado de São Paulo no dia 10 de agosto de 2018 me chamou a atenção, embora eu já desconfiasse. A manchete era: “40% fazem autodiagnóstico médico pela internet; e maioria tem ensino superior”

Pesquisadores se dizem surpreendidos com a pesquisa feita em todas as capitais brasileiras ao descobrir que pessoas das classes A e B, com curso superior e jovens (de 16 a 34 anos), são o perfil dos pacientes que usam a internet para se autodiagnosticar, segundo levantamento do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), entidade de pesquisa e pós-graduação na área farmacêutica.

O terceiro estudo do instituto sobre o tema apontou que 41% dos brasileiros fazem autodiagnóstico pela internet. Desses, 64% têm formação superior. Entre os motivos alegados por estas pessoas está o imediatismo e a facilidade.

Na pesquisa anterior, de 2016, o índice de autodiagnóstico online foi de 40%. Na edição atual, os pesquisadores resolveram traçar o perfil de quem busca diagnósticos na internet pois na pesquisa anterior, não havia esse recorte socioeconômico.

É uma novidade e foi algo que surpreendeu muito, porque imaginávamos que quem se autodiagnosticava eram pessoas que não têm acesso ao médico, mas, pesquisando mais a fundo, são pessoas das classes A e B, esclarecidas e com poder econômico para buscar uma informação de saúde mais concreta e consciente.

Como a maior parte das doenças começa com sintomas comuns a boa parte das doenças como a dor, febre, indisposição, sintomas mais gerais.

Se o paciente se automedica e não espera a progressão, pode estar mascarando uma doença. Uma dor abdominal pode ser azia e má digestão, mas, se você faz uso constante de um antiácido, pode estar retardando um diagnóstico de câncer de estômago.

Em 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) definiu os critérios para que medicamentos pudessem ser considerados isentos de prescrição médica, entre eles não ter potencial para causar dependência, não ter indicação para doenças graves e ser tomados por curto período de tempo. Do outro lado se encontram os antibióticos, medicação que causam dependência entre outros.

Recomendamos que as pessoas que usam a internet para se informarem sobre doenças, que utilizem informações de lugares confiáveis como os das Universidades, de Grandes Hospitais e organizações sérias.

Em julho a revista Veja também publicou uma reportagem de capa sobre as “Fake News” na saúde, entre elas uma que atinge de frente as crianças, que é a propagação da ligação entre a vacina de sarampo e autismo, que já foi demonstrada através de pesquisas e trabalhos científicos que não ocorre e que a vacina de Sarampo é muito segura.

Nós da Fundação José Luiz Egydio Setúbal, do Instituto Pensi, do Autismo & Realidade e do Sabará Hospital Infantil procuramos através de nossas redes sociais (que impactaram mais de 2 milhões de pessoas em 2017), levar boa informação aos nossos leitores. Está na nossa Missão difundir conhecimento sobre saúde infantil, e fazemos isso dentro dos nossos Valores: Ética e Conhecimento.

Saiba mais:

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fontes: https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,40-fazem-autodiagnostico-medico-pela-internet-e-maioria-tem-ensino-superior,70002438955

https://veja.abril.com.br/tveja/em-pauta/fake-news-e-saude-uma-equacao-que-leva-a-morte/

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.