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Falta de pediatra em São Paulo, no Brasil e no Mundo
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Falta de pediatra em São Paulo, no Brasil e no Mundo

Falta de pediatra em São Paulo, no Brasil e no Mundo

12/07/2016
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Nesta época do ano – de superlotação dos prontos socorros – fica evidenciado a falta de pediatras. No outono ocorre o pico sazonal das doenças respiratórias em pediatria e os Pronto Socorros acumulam reclamações, filas e longas esperas.

 

No Brasil, há muitos anos vem se formando cada vez menos pediatras. A revista Pediatrics deste mês traz um interessante artigo mostrando que o aumento de doenças crônicas na infância está criando falta de pediatras para cuidar delas nos EUA.

 

A escassez de pediatras especialistas médicos combinados com um número crescente de crianças com problemas crônicos de saúde e necessidades médicas especiais, demandam renovação na formação desses profissionais.

 

A Academia Americana de Pediatria (AAP) publicou declaração política na edição de abril 2016 da Pediatrics, observando que, embora escolas médicas dos EUA tenham aumentado a sua inscrição para enfrentar a escassez de força de trabalho médico, não tem havido um número igual de posições de formação financiados pelo governo federal adicionados para os novos licenciados médicos. Além disso, apenas três anos de residência é que são totalmente financiados, enquanto anos adicionais de treinamento na subespecialidade comunhão e de outros programas que treinam cuidadores mais especializadas são financiados a 50%.

 

Entre as recomendações da declaração de política atualizada, a AAP recomenda que o treinamento GME para todos os pediatras, incluindo subespecialistas médicos pediátricos e profissionais cirúrgicos pediátricos, seja totalmente financiado. Ele também recomenda aumentar posições GME pediátricas, estabilizando o financiamento para residências em Hospital Infantil e ampliar as fontes de financiamento GME para incluir todos aqueles que se beneficiam de uma força de trabalho pediatra bem treinado. Governo, hospitais, sistemas de saúde, organizações de manutenção da saúde, indústria farmacêutica, seguradoras privadas e públicas, dispositivos médicos e equipamentos empresas, empresas de tecnologia de informação de saúde e outros, ele diz, deve contribuir com financiamento para formação GME sem influenciar o currículo ou requisitos de formação.

Autores do relatório dizem que o treinamento GME é um “bem público” que é essencial para ter pediatras que praticam a mais alta qualidade, o cuidado centrado no paciente que é acessível a todas as crianças. “A necessidade de corrigir graduação sistema de financiamento da educação médica da nossa nação chegou a um ponto crítico. Tem que ser estruturada de forma que possa produzir uma força de trabalho médico que atende às crescentes necessidades de saúde do país e, especialmente, seus filhos”.

 

Creio que medidas assim devam ser tomadas também no Brasil pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pelas faculdades de medicina e também pelas Instituições que possuem programas de residência médica em pediatria.

 

Publicados 2016/03/28 00:15

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte

Pediatrics

April 2016, VOLUME 137 Pediatrics

April 2016, VOLUME 137 / ISSUE 4

From the American Academy of Pediatrics

Policy Statement

Financing Graduate Medical Education to Meet the Needs of Children and the Future Pediatrician Workforce

COMMITTEE ON PEDIATRIC WORKFORCE / ISSUE 4

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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