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Mudança na vacina de hepatite B
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Mudança na vacina de hepatite B

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06/10/2017
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Os EUA reforçaram a recomendação de que os bebês recebam a primeira dose de hepatite B dentro de 24 horas de nascimento.

Os recém-nascidos saudáveis ​​devem receber sua primeira dose de vacina contra hepatite B nas primeiras 24 horas de nascimento para melhorar sua proteção contra a doença persistente e potencialmente fatal, de acordo com uma declaração de política atualizada da Academia Americana de Pediatria (AAP). Para a vacinação rotineira de crianças, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou o esquema de quatro doses: ao nascimento e aos 2, 4 e 6 meses de vida. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam os esquemas de quatro doses (adotado pelo PNI) ou de três doses: ao nascimento e aos 2 e 6 meses de vida.

A hepatite B é uma infecção viral que ataca o fígado e pode causar doenças agudas e crônicas. A infecção crônica ao longo de toda a vida pode causar danos ao fígado, insuficiência hepática, câncer de fígado ou mesmo a morte.

Os recém-nascidos podem adquirir esta infecção no nascimento se a mãe estiver infectada com o vírus da hepatite B. A vacina contra a hepatite B administrada após o nascimento é altamente eficaz na prevenção da infecção do recém-nascido. No entanto, cerca de 1.000 casos novos em lactentes são identificados anualmente nos Estados Unidos.

A declaração de política anterior incluiu uma opção para atrasar a primeira dose de vacina contra a hepatite B até o primeiro exame pediátrico do recém-nascido. Na declaração atualizada, a AAP recomenda que a primeira dose seja administrada nas primeiras 24 horas porque esse tempo maximiza a eficácia da vacina na prevenção da infecção do recém-nascido.  A declaração AAP recomenda que todos os recém-nascidos medicamente estáveis ​​com um peso mínimo de nascimento de 2000 gramas recebam a vacina no prazo de 24 horas após o nascimento. Esta declaração da AAP segue a prática agora recomendada pelo Comitê Consultivo de Práticas de Imunização (ACIP), parte dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, o órgão regulador do governo americano para a saúde.

A primeira dose é altamente eficaz na prevenção da infecção de mãe a bebê quando administrada nas primeiras 24 horas, afirma o relatório. Depois de completar as séries completas de vacina de hepatite B de 3 a 4 doses, 98% dos bebês saudáveis ​​obtêm imunidade total ao vírus. A vacina é bem tolerada em lactentes.

As recomendações da AAP incluem:

  • Identificar e tratar as mulheres grávidas que são positivas para a infecção por Hepatite B antes do parto.
  • Comunicar o estado da mãe em relação à hepatite B no momento do nascimento e documentar o estado materno nos registros médicos do recém-nascido.
  • Para bebês nascidos de mães negativas de hepatite B: administre a vacina a todas as crianças que pesam mais de 2000 gramas nas primeiras 24 horas após o nascimento. Se o peso ao nascer for inferior a 2000 g, administre a vacina no prazo de um mês de idade ou no momento da alta hospitalar – o que ocorrer primeiro.
  • Para lactentes nascidos de mães positivas para hepatite B: administre a primeira dose de vacina contra hepatite B e imunoglobulina hepatite B ao nascimento, independentemente do peso ao nascer ou outras comorbidades.
  • Documentar a vacinação infantil com precisão nos registros hospitalares de nascimento e nos sistemas apropriados de informação de imunização CDC e nos registros estaduais de imunização.
  • Todo o pessoal envolvido em cuidados recém-nascidos deve receber informações atualizadas sobre recomendações e procedimentos relativos à vacina contra hepatite B.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: https://www.cdc.gov/vaccines/acip/index.html

Pediatrics –

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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