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Tatuagens, piercings e modificações corporais na juventude
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Tatuagens, piercings e modificações corporais na juventude

Tatuagens, piercings e modificações corporais na juventude

05/10/2017
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Agora que tatuagens e piercings tornaram-se um fenômeno dominante, os médicos podem esperar perguntas e preocupações de adolescentes e pais.

Tatuagens e piercings corporais são uma forma cada vez mais popular de auto expressão, mas é importante que os jovens considerem cuidadosamente as consequências e riscos potenciais associados às modificações corporais, de acordo com o primeiro relatório clínico sobre o tema publicado pela Academia Americana de Pediatria.

As recomendações da AAP, no guia “Adolescente e Jovem Adulto: Tatuagem, Piercing e escarificação ,” publicado na edição de outubro 2017 de Pediatrics, fornece uma visão geral dos tipos e métodos utilizados para realizar modificações corporais. O artigo detalha possíveis complicações médicas, que, embora incomum, devem ser conhecidas por um pediatra.

A tatuagem é muito mais aceita do que há 15 ou 20 anos e em muitos lugares, os adolescentes devem ter pelo menos 18 anos para se tatuar, mas os regulamentos variam de um lugar para outro. Ao aconselhar os adolescentes, oriento que façam alguma pesquisa e pensem muito por que querem uma tatuagem e onde em seu corpo eles querem isso. Alguns aspectos levantados no estudo:

  • Embora a aceitação societária de tatuagens e piercings tenham aumentado, ainda pode haver repercussões. Em uma pesquisa americana de 2014, 76% das 2.700 pessoas entrevistadas disseram acreditar que uma tatuagem ou um piercing prejudicaram suas chances de conseguir um emprego.
  • A taxa de complicações da colocação de tatuagens é desconhecida, mas acredita-se que seja rara. A complicação mais grave de qualquer tipo de modificação corporal é a infecção.
  • Antes de fazer uma tatuagem ou um piercing, certifique-se de que o lugar é limpo e respeitável. A instalação deve ser regulada pelo estado e fornecer aos clientes informações sobre como cuidar da área que foi tatuada ou perfurada posteriormente. A instalação deve praticar controle de infecção exatamente como no consultório do médico.
  • A escarificação, que envolve cortar, queimar ou marcar palavras ou imagens na pele, não é tão altamente regulamentada quanto a tatuagem ou piercing e é proibida em alguns lugares.
  • Alguém que considere uma tatuagem deve certificar-se de que suas imunizações (vacinas) estão atualizadas e que não estão tomando qualquer medicamento que comprometa sua imunidade.

A AAP oferece orientação para os pediatras sobre como distinguir a modificação típica do corpo de esforços mais dramáticos ou intensos para prejudicar-se, chamado síndrome de autolesão não suicida. A síndrome, que inclui cortar, raspar ou queimar-se, é uma ação mais impulsiva ou compulsiva que está associada a distúrbios de saúde mental.

Na maioria dos casos, os adolescentes simplesmente gostam da aparência da tatuagem ou do piercing, mas aconselho meus pacientes a conversarem sobre qualquer decisão com seus pais ou outro.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics September 2017

From the American Academy of Pediatrics – Clinical Report

Adolescent and Young Adult Tattooing, Piercing, and Scarification

Cora C. Breuner, David A. Levine,

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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