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Vacinação: quão saudável é a sua comunidade?
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Vacinação: quão saudável é a sua comunidade?

Vacinação: quão saudável é a sua comunidade?

18/10/2018
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Nas últimas semanas os jornais têm feito um alerta sobre a vacinação da população brasileira.

No nosso blog há algum tempo escrevo artigos alertando sobre a necessidade de se vacinar e das “fake news” sobre as vacinas. Li um artigo sobre a saúde comunitária que me pareceu bem interessante.

A partir do momento em que nos tornamos pais, trabalhamos para manter o ambiente de nossos filhos seguro. Nós protegemos nossas casas e nos certificamos de que venenos e objetos perigosos estão trancados ou fora do alcance onde quer que nossos filhos passem o tempo.

Mas nem sempre somos tão diligentes em garantir que os espaços comunitários onde nossos filhos aprendem e se divertem sejam protegidos contra ameaças que não podemos ver, como doenças infecciosas.

É bem comum que as escolas de nossos filhos relatem uma doença evitável por vacina na turma de nossos filhos. Quando meu filho começou o jardim de infância há alguns anos, me disseram que a classe estava 100% atualizada sobre imunizações, então acabei não me preocupando com coisas como exposições a catapora, sarampo e caxumba de seus colegas de classe.

Sabemos que as vacinas não são 100% protetoras, é claro, mas fiz um balanço ao saber que sua classe de crianças estava protegida da melhor maneira possível. Então, quando eu ouvi sobre um caso da catapora, me lembrei que eu precisava checar de novo.

Como meu filho estava totalmente imunizado, não fiquei preocupado quando ouvi as notícias sobre esse caso de catapora (a vacina contra varicela tem alta eficácia na vacina, com 98% das crianças protegidas após duas doses).

Mas isso me fez pensar que eu precisava entrar em contato com a escola e ver como estava a atualização vacinal dos coleguinhas de meu filho.

Não apenas nas vacinas exigidas pelo estado, onde atingimos 100% há alguns anos, mas também na vacina contra a gripe ou mais atualmente contra febre amarela. Muitas vezes nós (como pais) não temos ideia da porcentagem de uma classe que está protegida nesta vacina essencial de todos os anos.

Quão saudável é nosso estado? Nosso país?

Dados publicados na imprensa mostram um declínio das taxas de vacinação em todo o Brasil. Nosso modelo e sistema de vacinação pública era modelo para o Mundo, e isso parece ser coisa do passado. Doenças como o sarampo estão voltando no Mundo, assustando a Europa e o Brasil, crianças morrem de gripe (influenza) apesar de ter uma vacina eficiente, a paralisia infantil pode voltar a assustar nossa população.

Todo pai deve saber se seu filho reside, aprende e brinca em um ambiente seguro. Saber que o “mundo” do seu filho está atualizado sobre as vacinas é um ponto de dados importante, e saber onde fica a sua comunidade ficou um pouco mais fácil!

Saber como sua comunidade está lidando com vacinas e falando sobre o que você acredita ser importante. Mais do que nunca, a articulação clara de que você vacinou seu filho e que você quer que ele seja cercado por pessoas que fazem o mesmo é essencial.

Os pediatras e os pais podem fazer parcerias como nunca antes e com ferramentas diferentes das que já tivemos para garantir que os espaços onde nossos filhos passam seus dias sejam os mais seguros possíveis. Fale, pergunte sobre taxas em suas escolas e diga aos outros pais o quanto você valoriza a vacinação.

Saiba mais no blog do Hospital Infantil Sabará:

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: adaptado do texto  de Wendy Sue Swanson,                

Academia Americana de Pediatria

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As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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