PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Cresce a exploração sexual infantil nas redes sociais
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Cresce a exploração sexual infantil nas redes sociais

Cresce a exploração sexual infantil nas redes sociais

01/07/2025
  16   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Outro dia saiu nos jornais que, segundo a Organização Social SaferNet Brasil, em seu relatório no Dia da Internet Segura, o aplicativo Telegram foi o principal veículo de disseminação de conteúdo relacionado a exploração sexual de crianças no Brasil em 2024.

Só no ano passado foram identificados mais 2,6 milhões de perfis e recebidas quase 5.800 denúncias de links com conteúdo envolvendo exploração sexual infantil. Isso representa 90% das denúncias dos aplicativos de mensagens, a Meta tem 7%.

Enquanto empresas como a Meta e a Signal possuem canais para receber e tratar de denúncias, o Telegram não tem uma política clara de conformidades. A SaferNet identificou 23 fontes de pagamentos que usam grupos e canais do Telegram que atingem mais de 200 países, incluindo o Brasil. A maioria desses grupos estão sediados na Rússia e Ucrânia.

Imagens de abuso e exploração sexual infantil são 78% dos crimes contra direitos humanos denunciados durante o ano na internet, que totalizaram quase 70 mil. Ainda fazem parte desse número crimes de ódio, como racismo, xenofobia, misoginia etc.

O que preocupa é que medidas de controle foram retiradas das grandes plataformas nos EUA, embora eles falem que para pornografia e violência contra crianças e adolescentes irão manter os filtros.

De acordo com o Unicef, a exploração sexual e o abuso infantil online são “um grande problema”, pois mais crianças, predadores e agressores sexuais estão conectados à internet. No estudo, existe o alerta que “o trabalho infantil é tido como violência contra crianças porque normalmente os menores de idade precisam estar na escola e não trabalhando.” A enviada da Unicef no lançamento do relatório em 2024, ressalta ainda que “crianças não são um problema a ser resolvido. Elas são um ativo para investir.” Nas declarações, ela ressalta que se não forem modificadas as mentalidades, não será cumprida a promessa de acabar com o problema.

Em um mundo cada vez mais violento e sem valores éticos e morais, fica difícil a proteção dos grandes vulneráveis, e entre eles as crianças, principalmente as mais pobres e necessitadas. Precisamos agir como um todo: nossas lideranças políticas devem resolver as questões do Marco Legal da Internet, o Legislativo deve fazer leis adequadas para controlar e punir os infratores, o Judiciário deve punir de maneira eficaz quem não cumprir as leis e a Sociedade deve controlar a si própria.

Só assim construiremos uma Nação.

Fonte:

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2025/02/12/cresce-a-exploracao-sexual-infantil.ghtml

Saiba mais:

INSPIRE: Sete estratégias para acabar com a violência contra as crianças

Esse é o resultado da violência contra as crianças nos últimos 5 anos no Brasil: 35 mil crianças assassinadas e 180 mil estupradas. O que você pensa disso?

Brasil, um país violento para as crianças viverem

 

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
fundação José Luiz Setúbal
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Infinis

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.