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O número de crianças tratadas nos prontos-socorros americanos para lesões cerebrais traumáticas sofridas em parques infantis aumentou significativamente entre 2005 e 2013, de acordo com um novo estudo publicado na edição de junho de 2016 da Pediatrics.
Em média, mais de 21.100 crianças até a idade de 14 anos foram tratadas por lesões cerebrais traumáticas anualmente ao longo de um período de 12 anos, de acordo com o relatório, publicado em maio, e que revelou que cerca de dois terços das lesões ocorreram em escolas e instalações desportivas recreativas.
A maioria dos feridos foram tratados e liberados. Os meninos foram responsáveis por 58% das visitas ao hospital, e mais da metade das crianças tratadas tinham idades entre 5 e 9 anos, de acordo com o estudo. A pesquisa documentou uma média anual total de 214.883 lesões em playground durante o mesmo período, apesar das melhorias no padrão da indústria, tais como pavimentação apropriada, que reduz o risco de lesões e mortes por quedas.
A maioria das lesões ocorreu durante a semana nos meses de abril, maio e setembro. Trepa-trepa, brinquedões e balanços foram os equipamentos mais frequentemente relatados associados a uma lesão cerebral traumática. Os fatores que podem explicar o aumento nos atendimentos de emergência incluem o aumento da participação nas atividades ou de uma maior consciência de lesões cerebrais traumáticas e contusões.
No Hospital Infantil Sabará recebemos muitas crianças com contusões causadas em parques infantis e praças, além de escolas. O estudo recomenda estratégias para reforçar a supervisão de adultos, reduzir o comportamento de risco da criança, manutenção de equipamentos e melhoria de superfícies de parquinhos e ambientes.
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Fonte: Pediatrics, May 2016 – Nonfatal Playground-Related Traumatic Brain Injuries Among Children, 2001–2013
Tabitha A. Cheng, Jeneita M. Bell, Tadesse Haileyesus, Julie Gilchrist, David E. Sugerman, Victor G. Coronado
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 19 de setembro de 2024