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Maconha: o que os pais precisam saber
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Maconha: o que os pais precisam saber

Maconha: o que os pais precisam saber

06/09/2017
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A polêmica sobre o uso de maconha para fins recreacionais é muito grande e volta e meia escrevemos sobre o assunto. Apesar de não ter opinião formada, pois ela muda de acordo com a leitura e argumentos apresentados, achei essa revisão interessante.

Como pai ou mãe, você é a primeira e a melhor proteção do seu filho contra o uso de drogas. A seguir, as informações da Academia Americana de Pediatria sobre a maconha e como ajudar seu filho a dizer “não” ao uso de drogas.

1- Escola: usuários de maconha muitas vezes têm dificuldade de se concentrar, de lembrar coisas e resolver problemas. Usuários regulares ou pesados ​​geralmente perdem o interesse na escola e podem desistir do estudo.

2- Condução e atividade física: a maconha prejudica o julgamento, habilidades motoras complexas e a capacidade de avaliar a velocidade e o tempo. Aqueles que dirigem ou correm outros riscos depois de fumar maconha são muito mais propensos a serem feridos ou mortos.

3- Saúde sexual: os adolescentes que fumam maconha são mais propensos a assumir riscos sexuais e a ter relações sexuais indesejadas ou desprotegidas.

4- Saúde a longo prazo: os corpos e os cérebros dos adolescentes ainda estão crescendo e amadurecendo, então fumar qualquer coisa, incluindo a maconha, não é bom para a saúde pulmonar. O uso de maconha também pode levar a problemas de dependência ou problemas de saúde mental (por exemplo: depressão, ansiedade ou esquizofrenia). O uso regular de maconha pode alterar o desenvolvimento normal do cérebro em adolescentes.

Assim como com álcool, nicotina e outras drogas ilícitas, as pessoas que fumam maconha podem perder o controle sobre seu uso e se tornarem viciadas. Muitas pessoas ignoram o vício da maconha porque seus sintomas de abstinência não são proeminentes ou podem não estar presentes.

Adolescentes que são viciados em maconha provavelmente fumam várias vezes por semana ou mais. Embora a maioria acredite que está no controle e pode sair a qualquer momento, a maioria não pode. Tal como acontece com o álcool, quanto mais jovem uma pessoa é ao iniciar o uso de maconha, mais provável ela se tornar viciada.

Reconhecer os sinais de uso de drogas é o primeiro passo para obter ajuda para seu filho, mas alguns sinais são vagos. Considere o consumo de maconha ou outras drogas se seu filho:

  • Gasta menos tempo com familiares e amigos e mais tempo sozinho ou fora de casa;
  • Muitas vezes parece temperamental ou irritável;
  • Começa a faltar às aulas, muitas vezes aparece tarde para a escola, ou tem uma queda nas notas;
  • Perde o interesse pelos hobbies;
  • Chega em casa “chapado” (olhos vermelhos, vítreos, falante) ou vai direto para o quarto dele;
  • Cheiro de maconha na roupa ou quarto;
  • Possui drogas ou parafernália de drogas.

Faça estes passos para ajudar a evitar que seu filho se interesse em usar maconha ou outras drogas.

Defina expectativas elevadas e limites claros. Deixe seu filho saber que você espera que ele não use drogas. Ensine seus valores saudáveis ​​que são importantes para sua família e use esses valores ao decidir o que é certo e errado.

Fale com seu filho sobre os perigos do uso de drogas, incluindo maconha. Comece a falar com seu filho em uma idade precoce sobre os perigos do uso de drogas. Incentive-o a fazer perguntas e a falar sobre suas preocupações. Certifique-se de realmente ouvir. Pergunte o que ele pensa sobre o uso de drogas e seus riscos.

Leia também: Meu filho adolescente usa drogas. E agora?

Fonte: Maconha: O Que Você Precisa Saber (Copyright © 2010 Academia Americana de Pediatria)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 9 de novembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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