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Recomendações para aumentar a segurança para as crianças que receberam anestesia
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Recomendações para aumentar a segurança para as crianças que receberam anestesia

Recomendações para aumentar a segurança para as crianças que receberam anestesia

12/08/2016
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Todos os pais, para não dizer todas as pessoas, têm medo da anestesia. Em um interessante artigo, a revista Pediatrics dá sugestões para diminuir os riscos de anestesia em crianças.

A Academia Americana de Pediatria (AAP) publicou recomendações atualizadas para hospitais para manter as crianças submetidas à anestesia mais seguras.

Crianças entre 1 mês e 1 ano de idade têm um risco quatro vezes maior de parada cardíaca relacionada à anestesia comparado com pacientes entre 1 e 18 anos de idade. Os recém-nascidos com menos de 1 mês de idade têm seis vezes mais risco do que o enfrentado por outras crianças. Crianças submetidas a procedimentos complexos ou com condições médicas coexistentes também têm um risco aumentado de complicações.

A AAP exorta hospitais de olhar para toda a equipe e ambiente onde as crianças recebem anestesia para prestar o melhor atendimento possível. Isso inclui recomendações sobre as instalações cirúrgicas e definição do número mínimo de procedimentos de anestesia pediátrica realizados anualmente para manter um bom desempenho. O relatório afirma que os pacientes pediátricos de alto risco precisam de anestesiologistas com certificação e subespecialidade em anestesiologia pediátrica que dedicam pelo menos 30% de sua prática clínica para recém-nascidos e crianças com problemas médicos complicados. Outras recomendações incluem ter uma área separada, centrada na família, para pré-operatório de pacientes pediátricos.

Os anestesiologistas e as instituições em que atuam precisam ter uma avaliação estruturada de todos os recursos na mão – pessoal, equipamento, instalações, laboratórios e serviços auxiliares – para certificar-se de que todas as peças estão no lugar para proporcionar a anestesia pediátrica mais segura possível. A declaração de política da AAP informa instituições sobre como devem adaptar a profundidade desses recursos para a complexidade e as idades dos pacientes pediátricos que servem.

Quando nós, do Hospital Infantil Sabará, pregamos que nada melhor para crianças do que um hospital exclusivamente pediátrico, o fazemos porque acreditamos que um local onde se concentram pessoas que estão acostumadas e gostam de lidar com crianças, além de ter a formação técnica em pediatria, é o ideal.

Em relação à anestesia pediátrica, temos o melhor time de São Paulo e talvez do Brasil, acostumado a procedimentos que vão desde simples exames radiológicos como Ressonância Magnética até cirurgias de alta complexidade, como as cardíacas e neurológicas de grande porte. Em 2015, foram mais de 5.000 procedimentos com anestesia no Hospital Sabará.

No futuro, almejamos ser um centro de especialização em anestesiologia pediátrica para formação de profissionais interessados nesta área.

Leia também:

Anestesia e crianças: informação para os pais

Anestesia e crianças: o dia do procedimento

Fonte: Pediatrics, December 2015, VOLUME 136 / ISSUE 6 – Critical Elements for the Pediatric Perioperative Anesthesia EnvironmentSection on Anesthesiology and Pain Medicine

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 19 de setembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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