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Saúde bucal do bebê: colar de âmbar melhora a dentição?
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Saúde bucal do bebê: colar de âmbar melhora a dentição?

Saúde bucal do bebê: colar de âmbar melhora a dentição?

21/12/2018
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Durante a fase de irrupção dos dentes decíduos, que ocorre entre os primeiros seis e 30 meses de vida das crianças, é normal que elas apresentem alguns sintomas desagradáveis.

Entre eles, podemos citar: coceira, dor e vermelhidão na gengiva, bem como sono mais agitado e, em alguns casos, febre baixa.

Esse quadro algumas vezes pode assustar as mães e, por conta disso, o colar de âmbar tem ganhado atenção entre algumas mães quando o assunto é a saúde bucal do bebê.

O âmbar é uma resina vegetal de cor amarelada muito utilizado em ornamentos. Ele ficou conhecido por possuir propriedades anti-inflamatórias e estimulantes do metabolismo, que poderiam gerar diminuição dos desconfortos gerados pelo processo de irrupção dos dentinhos.

Apesar da fama, no entanto, até o presente momento não foi encontrada nenhuma comprovação ou base científica que confirme os benefícios do colar de âmbar para a saúde bucal do bebê.

Para além das crenças, ainda, o colar pode expor as crianças a outros riscos importantes, como o auto-enforcamento e/ou a deglutição das pedras, gerando problemas mais sérios à saúde. Por esse motivo, a Associação Brasileira de Odontopediatria não indica o uso do colar.

Para alívios não medicamentosos dos desconfortos da irrupção, sugere-se o uso de mordedores específicos ou ainda a aplicação de florais e/ou extratos de camomila.

Para aqueles que tem muita preferência pelo colar, existe a alternativa de apenas a mãe utilizá-lo.

Por fim, para um alívio imediato, é possível o uso de pomadas anti-inflamatórias ou anestésicas que podem facilmente ser encontradas em farmácias comuns.

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Leia mais artigos do blog do Hospital Infantil Sabará:

Fonte da foto: http://www.nappy.es/bebes/collar-de-ambar/collar-de-ambar-3/

Dentistas responsáveis:

Dr Celso Sanseverino (CROSP 35631)

Dra Nelly Sanseverino (CROSP 35821)

Dra Luisa Sanseverino (CROSP 128847)

Dra Ericka Ranzani (CROSP 74287)

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Lenita disse:

    Boa noite! Muito bom o texto! Só acho complicado dizer que pode ser utilizado “pomadas anti-inflamatórias ou anestésicas que podem facilmente ser encontradas em farmácias comuns”. Sabemos que esse tipo de pomada pode causar quadros alérgicos, depressão respiratória, convulsão e anafilaxia…

    • Sabará Hospital Infantil disse:

      Olá Lenita!

      Obrigado por seu comentário em nosso Blog Saúde Infantil. Estas complicações podem ocorrer em situações extremas e poucos frequentes, algumas por uso errado e sem orientação do pediatra e outras que podem acontecer com o uso de qualquer medicação. Por isso aconselhamos que se evite a automedicação e procure sempre seu pediatra para orientação e explicação dos riscos que envolve em tomar e não tomar ou fazer o tratamento.

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