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Dicas para reduzir o arsênico na dieta do seu bebê
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Dicas para reduzir o arsênico na dieta do seu bebê

Dicas para reduzir o arsênico na dieta do seu bebê

11/08/2016
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Arsênico? Mas isto não é um veneno?

Sim, arsênico. Ocorre naturalmente no meio ambiente, em ambas as formas orgânica (tipicamente não-tóxico) e inorgânica. Arsênico inorgânico é tóxico e carcinogênico (causador de câncer). Os maiores riscos para a saúde decorrentes da exposição ao arsênico inorgânico ocorrem durante a gravidez, infância e primeira infância. A USP de Ribeirão Preto, em trabalho de 2013, mostra o mesmo problema no arroz brasileiro, veja a reportagem.

 

A FDA, Food and drugs Administration, órgão semelhante à ANVISA nos EUA, propõe limite para arsênico inorgânico no Arroz.

 

Em abril de 2016, a FDA lançou uma proposta para limitar arsênico inorgânico no cereal de arroz infantil. O anúncio foi baseado em sua avaliação de um grande corpo de informações científicas. No entanto, a FDA não recomenda limites específicos sobre a quantidade de arroz ou quais os produtos do arroz devemos comer. Pelo contrário, a FDA continua a recomendar que todos os consumidores, incluindo bebês, crianças e mulheres grávidas, devem comer uma variedade de alimentos, incluindo uma variedade de grãos. A Academia Americana de Pediatria (AAP) suporta o nível de ação proposto e oferece dicas para os pais sobre o assunto.

 

Como você pode reduzir a exposição ao arsênio do seu bebê:

1- Amamentar. A AAP, como a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) recomenda a amamentação como única fonte de nutrição para o seu bebé durante cerca de 6 meses. Quando você adicionar alimentos sólidos na dieta do seu bebê, continuar a amamentação até pelo menos 12 meses. Verifique com o médico do seu filho sobre a vitamina D e suplementos de ferro durante o primeiro ano.

2- Variar a dieta do seu bebê. Arroz e cereais fortificados com ferro são uma boa fonte de nutrientes, mas não deve ser a única fonte, e não precisa de ser a primeira fonte. Outras opções para os pais como primeiros alimentos, além de cereal de arroz incluem aveia, cevada e cereais multigrãos.

3- Sucos de frutas limitados. Em 2012, questões semelhantes foram levantadas sobre arsênio em produtos como suco industrializados. Há anos, a AAP recomenda a ingestão limitada de todas as bebidas doces, incluindo sucos. Lactentes podem ser incentivados a comer frutas inteiras que são trituradas ou em puré. Lactentes e crianças jovens podem ser incentivados a comer frutas inteiras em vez de suco.

4- Evite xarope de arroz como adoçante em alimentos processados ​​para crianças. O arsênico no arroz está concentrado em xarope de arroz, que é por vezes utilizado como adoçante em lanches das crianças.

5- Não use leite de arroz como substituto de lácteos do leite de vaca. Em muitos casos, às crianças sensíveis aos lácteos podem ser dadas outras fontes alimentares de cálcio, em vez de um substituto de laticínios altamente processados.

 

Os pais que têm dúvidas sobre a nutrição de seus filhos devem falar com o seu pediatra.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

  • Fonte Source Caring for Your School-Age Child: Ages 5 to 12 (Copyright © 2004 American Academy of Pediatrics)
  • http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/06/estudo-da-usp-detecta-concentracoes-expressivas-de-arsenio-em-arroz.htm

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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