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Diversidade de gênero: AAP pede apoio a crianças e adolescentes
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Diversidade de gênero: AAP pede apoio a crianças e adolescentes

Diversidade de gênero: AAP pede apoio a crianças e adolescentes

14/01/2019
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A Academia Americana de Pediatria (AAP) lança sua primeira declaração de política para fornecer orientação para pais e médicos por meio de uma abordagem de afirmação de gênero

As crianças transgênero e com diversidade de gênero enfrentam muitos desafios na vida, mas, como todas as crianças, elas podem se transformar em adultos felizes e saudáveis ​​quando apoiadas e amadas durante todo o seu desenvolvimento.

Uma nova declaração de política publicada pela AAP chamada “Assegurando Assistência e Apoio Integral a Crianças e Adolescentes Transgêneros e Gênero-Diversos”. A declaração, foi publicada na edição de outubro de 2018 da revista Pediatrics, tem como objetivo ajudar pediatras e pais a lidar com questões de saúde de jovens com diversidade de gênero enquanto defende formas de eliminar a discriminação e o estigma.

Apesar da crescente conscientização do público e de algumas proteções legais, as crianças que se identificam como lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros ou com diversidade de gênero muitas vezes carecem de assistência médica adequada, incluindo acesso a recursos de saúde mental.

Em sua primeira declaração de política sobre o tópico, a AAP analisa as pesquisas mais recentes e fornece recomendações que se concentram especificamente em crianças que se identificam como transgênero ou com diversidade de gênero, um termo usado para descrever pessoas com comportamentos de gênero, aparências ou identidades que não se alinham com aqueles culturalmente designados para o seu sexo de nascimento.

Embora os dados sejam limitados, pesquisas baseadas na população estimam que 0,7% dos adolescentes entre 13 e 17 anos se identificam como transgênero, de acordo com o relatório.

Neste campo clínico em rápida evolução, os médicos desempenham um papel, oferecendo um lugar seguro e inclusivo para jovens transgêneros e com diversidade de gênero, que apresentam altos índices de depressão, ansiedade, distúrbios alimentares, uso de substâncias, autoflagelação e suicídio.

As crianças que são apoiadas por seus pais e familiares são mais propensas a ter melhor saúde física e mental, de acordo com a AAP. Em um estudo, 56% dos jovens que se identificaram como transexuais relataram ter pensado em suicídio em algum momento e 31% relataram uma tentativa anterior de suicídio.

Isso se compara, respectivamente, a 20% e 11% dos jovens que se identificam como cisgênero, um termo para descrever uma pessoa que identifica um gênero compatível com o sexo que lhes foi atribuído no nascimento.

A AAP recomenda adotar uma abordagem de “afirmação de gênero” que ajude as crianças a se sentirem seguras em uma sociedade que muitas vezes marginaliza ou estigmatiza as vistas como diferentes.

O modelo de afirmação de gênero fortalece a resiliência familiar e tira a ênfase de preocupações crescentes com relação a diversidade de gênero, ao mesmo tempo em que permite às crianças a liberdade de se concentrar em acadêmicos, construção de relacionamentos e outras tarefas típicas de desenvolvimento.

Recomendações adicionais da AAP incluem:

  • Proporcionar aos jovens o acesso a cuidados de saúde abrangentes que garantam a igualdade entre os sexos e o desenvolvimento;
  • Fornecer terapia e apoio baseados na família esteja disponível para atender às necessidades dos pais, cuidadores e irmãos de jovens que se identificam como transexuais;
  • Certificar-se de que os registros eletrônicos de saúde, os sistemas de faturamento, os sistemas de notificação centrados no paciente e a pesquisa clínica sejam projetados para respeitar a identidade de gênero declarada de cada paciente, mantendo a confidencialidade;
  • Apoiar planos de seguro que ofereçam cobertura específica para as necessidades de jovens que se identifiquem como transexuais, incluindo cobertura para intervenções médicas, psicológicas e, quando apropriado, cirúrgicas;
  • Advocacia de pediatras dentro de suas comunidades, por políticas e leis que buscam promover a aceitação de todas as crianças sem medo de assédio, exclusão ou bullying por causa da expressão de gênero.

Para mais informações ou ajuda para encontrar um grupo de apoio para você ou seu filho. Conheça este serviço da USP, em São Paulo, https://www.facebook.com/amtigos

Saiba mais no blog do Hospital Infantil Sabará:

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics

September 2018

From the American Academy of Pediatrics

Policy Statement

Ensuring Comprehensive Care and Support for Transgender and Gender-Diverse Children and Adolescents

Jason Rafferty,

COMMITTEE ON PSYCHOSOCIAL ASPECTS OF CHILD AND FAMILY HEALTH, COMMITTEE ON ADOLESCENCE, SECTION ON LESBIAN, GAY, BISEXUAL, AND TRANSGENDER HEALTH AND WELLNESS

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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