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No Brasil e em muitos lugares do mundo, famílias tem usado o método de enrolar os bebês em panos formando o que chamamos de “charutinho”, pois isto facilita o carregar, acalma e ajuda a criança dormir. Porém, isso pode causar riscos.
O risco de Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI) parece aumentar quando os bebês são enrolados durante o sono de costas ou em seus lados, de acordo com uma análise de pesquisa na edição de junho 2016 da revista Pediatrics, no artigo “Swaddling and the Risk of Sudden Infant Death Syndrome: A Meta-analysis”
Quatro estudos foram considerados elegíveis para inclusão na revisão devido a sua relevância. Os estudos duraram duas décadas e cobriram três áreas diversas, incluindo regiões da Inglaterra; Tasmânia, Austrália; e Chicago. Nenhum dos estudos deu uma definição precisa de como o “charutinho” foi feito, que é uma prática tradicional de envolver as crianças para promover atitude calmante e dormir.
Apesar das limitações dos estudos, a análise indica que o conselho atual para evitar a colocação de crianças bruços ou lado para dormir pode ocorrer especialmente para as crianças que estão enroladas. O risco associado a ser colocado na posição lateral quase duplicou entre crianças usando charutinho, de acordo com a revisão. O risco de SIDS dobrou em crianças que foram enroladas e colocadas de bruços. Os riscos também foram maiores para as crianças mais velhas que foram enroladas durante o sono.
Os estudos sugerem que a maioria dos encontrados de bruços movida para esta posição depois de ter sido colocado sobre os seus lados ou partes traseiras. A associação entre charutinhos e SIDS permanece obscura.
Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Pediatrics. May 2016
Swaddling and the Risk of Sudden Infant Death Syndrome: A Meta-analysis
Anna S. Pease, Peter J. Fleming, Fern R. Hauck, Rachel Y. Moon, Rosemary S.C. Horne, Monique P. L’Hoir, Anne-Louise Ponsonby, Peter S. Blair
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.