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Saúde mental e adolescentes: fique atento para sinais de perigo
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Saúde mental e adolescentes: fique atento para sinais de perigo

Saúde mental e adolescentes: fique atento para sinais de perigo

21/10/2014
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Num mundo conturbado como o da atualidade, as doenças mentais parecem aumentar e o que era raro em crianças e adolescentes, como a depressão, a ansiedade, hoje não é mais. Os adolescentes são os que mais estão expostos aos riscos relacionados à saúde mental.

A adolescência não é um momento fácil nem para os jovens nem para os pais. Conforme os filhos passam pelas transições tumultuadas que acompanham a adolescência – físicas, emocionais, hormonais, sexuais, sociais, intelectuais – as pressões e problemas podem muito facilmente parecer esmagadoras. Para muitos adolescentes, estas e outras pressões podem levar a uma ou mais de uma variedade de doenças mentais. Algumas dicas importantes para os pais estão listadas abaixo:

  • Comunicação constante, aberta e honesta: seus filhos não só devem saber que podem falar com você sobre qualquer coisa, como você tem que estar comprometida em abordar temas de interesse e fazê-lo abertamente. Fale sobre suas próprias experiências e medos quando era um adolescente. Que eles saibam que não estão sozinhos; nem suas ansiedades são únicas.
  • Entenda que as perturbações mentais são tratáveis. Arme-se com informações sobre as doenças mentais mais comuns entre os adolescentes; falar com o pediatra do seu filho, o departamento de saúde local, o líder religioso, ou orientadores das escolas do seu filho sobre que tipos de informações estão disponíveis.
  • Esteja atento ao comportamento de seu filho adolescente. A adolescência é, de fato, um momento de transição e mudança, mas as alterações mais graves, dramáticas, ou bruscas de comportamento podem ser fortes indicadores de sérios problemas de saúde mental.

As “bandeiras vermelhas” da saúde mental que você deve estar alerta são:

  • Excesso de sono, além de fadiga adolescente de costume, o que poderia indicar depressão ou abuso de substâncias; dificuldade em dormir, insônia e outros distúrbios do sono;
  • A perda da autoestima;
  • O abandono ou perda de interesse em passatempos favoritos;
  • Inesperado e dramático declínio no desempenho acadêmico;
  • A perda de peso e perda de apetite, o que poderia indicar um distúrbio alimentar;
  • Mudanças de personalidade, como agressividade e excesso de raiva, que poderiam indicar uso de drogas ou problemas psicológicos.

Alguns dos principais problemas de saúde mental para ter em conta são:

Depressão

Enquanto todos nós estamos sujeitos à “TRISTEZA”, a depressão clínica é uma condição médica séria que requer tratamento imediato. Preste atenção para:

  • Alterações nos padrões de sono
  • Choro inesperado ou mau humor excessivo
  • Hábitos alimentares que resultam em perda de peso ou ganho perceptível
  • Expressões de desesperança ou inutilidade
  • Paranóia e sigilo excessivo
  • Automutilação ou menção de ferir a si mesmo
  • Preocupações obsessivas de imagem corporal
  • Isolamento excessivo
  • Abandono de amigos e grupos sociais

Transtornos alimentares

Preocupações com a imagem corporal podem tornar-se obsessões, o que resulta na perda de peso surpreendente, afetando severamente a saúde do adolescente:

Anorexia: evitar alimentos e mudanças drásticas ​​nos hábitos alimentares deve provocar preocupação.

Bulimia: vômito forçado depois de comer – estar alerta tanto para perda de peso dramática, sem mudanças nos hábitos alimentares (o que poderia, é claro, indicar outros problemas de saúde que requerem atenção de um médico) e também para idas imediatas ao banheiro após uma refeição.

Abuso de drogas

Além da pressão dos colegas, problemas de saúde mental podem levar os adolescentes não só a experimentar álcool e drogas, mas também usar substâncias para “automedicação”. E, além de estar cientes dos sinais comportamentais e físicos do abuso de álcool e drogas – ressacas, fala arrastada, etc -, os pais também devem:

Estar alertas para a prescrição de medicamentos de forma indevida e abusiva. Os mais comumente abusados nos EUA incluem Vicodin e Xanax. No Brasil, nunca li nada a respeito, mas parece ser comum também, principalmente o uso de antidepressivos e estimulantes.

A preocupação com a saúde mental do adolescente deve primeiro ser tratada com o seu filho – promover a comunicação aberta.

Se as suas preocupações são graves, discuti-las com o pediatra, que pode oferecer tanto a avaliação médica inicial como também encaminhá-lo para organizações de saúde mental e profissionais para aconselhamento e tratamento em caso de necessidade.

Leia também: Tratamento de depressão na adolescência

Fonte: AAP

Atualizado em 12 de julho de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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