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Tratamento de depressão na adolescência
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Tratamento de depressão na adolescência

Tratamento de depressão na adolescência

30/08/2016
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A depressão está muito associada ao mundo dos adultos, mas cada vez mais é um transtorno que afeta crianças e adolescentes.

 

Terapia cognitivo-comportamental (TCC), usada em um ambiente de cuidados primários, pode ser um tratamento eficaz para a depressão em jovens que se recusam ou não aderir a tratamentos com antidepressivos, de acordo com um  estudo publicado na revista Pediatrics de maio 2016.

 

Na TCC o que se busca é a reestruturação cognitiva, a partir de uma conceituação do paciente e de seus problemas. Inicialmente, objetiva devolver ao paciente a flexibilidade cognitiva por meio da intervenção sobre as suas cognições, a fim de promover mudanças nas emoções e comportamentos que as acompanham. Ao longo do processo terapêutico, no entanto, atua diretamente sobre o sistema de esquemas e crenças do paciente a fim de promover sua reestruturação. Em paralelo à reestruturação cognitiva, o terapeuta cognitivo utiliza ainda uma abordagem de resolução de problemas.

 

Em parte, devido aos avisos de alarmes que datam de 2004, o suicídio ou tentativa relacionados à depressão, atingem cerca de 50% dos jovens deprimidos.  Suas famílias oferecem antidepressivos, mas os jovens muitas vezes tendem a recusá-los e metade dos que tentam não conseguem manter aderências suficientes para alcançar os benefícios esperados.

 

Como resultado, muitos jovens deprimidos podem estar sub ou não tratado. Os pesquisadores trabalharam com 212 adolescentes deprimidos entre 12 e 18 anos de idade 2006-2012 e descobriram que a TCC pode ser um tratamento viável para depressão em adolescentes.

 

O estudo também descobriu que o benefício da terapia comportamental cognitiva poderia suportar, pelo menos, um ano ou mais e pode estar associado à menor incidência de serviços mais intensivos, como internação psiquiátrica.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics April 2016

Cognitive Behavioral Therapy in Primary Care for Youth Declining Antidepressants: A Randomized Trial

Gregory Clarke, Lynn L. DeBar, John A. Pearson, John F. Dickerson, Frances L. Lynch, Christina M. Gullion, Michael C. Leo

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Viviane disse:

    Boa tarde!

    Meu nome é Viviane tenho uma filha de 16 anos. Aos 14 anos ela vem apresentando quadro de depressão. Tudo começou com falta de apetite emagreceu 14 kl teve falso diagnóstico anorexia. Depois de passar por vários médicos temos diagnóstico de depressão. Já realizou vários tratamentos. Observo que as medicações no inicio tem efeitos e após 2 meses já não tem efeitos esperado. A minha filha já se cortou algumas vezes. É muito angustiante ver jovem de 16 anos falar que só sente tristeza. Ela esta acompanhando há 1 ano com psicologa e psiquiatra. Mas não vejo progresso efetivo. Hoje ela está relatando tristeza e irritação. O que posso fazer para ajuda -lá.
    Obrigada
    Viviane

    • Sabará Hospital Infantil disse:

      Olá, Vivian!
      Consultando nosso serviço de Saúde Mental recomendamos uma nova opinião de outro profissional, pois não está tendo melhora.

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