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Desde sempre sabemos que meninos fazem mais atividade física que meninas. O motivo? Os hormônios os tornam mais agitados e ativos fisicamente levando-os a gostar mais de atividade física. Porém, é importante lembrar que o Brasil não é um país onde o esporte e a atividade física são valorizados e isso afeta ambos os sexos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou em novembro um estudo na revista científica The Lancet, em parceria com a Imperial College London e Universidade da Austrália Ocidental, que confirma essa preocupante realidade. De acordo com a pesquisa, quatro em cada cinco crianças e adolescentes brasileiros, entre 11 e 17 anos, fazem menos do que uma hora diária de atividade física, que é o recomendado.
A porcentagem de baixa frequência de exercícios físicos constatada no país foi de 84%, maior que a média mundial de 81%. Ainda de acordo com estudo, os dados mostram que, entre 2001 e 2016, a realidade brasileira pouco se alterou: passamos de 85% para os atuais 84% de jovens sem a frequência de exercícios recomendada.
Como dito anteriormente, entre os meninos, as atividades físicas são mais frequentes, porém, mesmo assim, estão 78% abaixo do padrão recomendado. Já entre as meninas, esse número segue a tendência mundial de 89%, que a OMS pretende combater. Os dados alarmantes não param por aí: o estudo alerta que, se a tendência continuar, não será alcançada a meta de redução de 15%.
Os dados nos mostram a necessidade de entender o cenário e, principalmente, intervir nas diversas causas que podem ser sociais, culturais, entre outras. De acordo com os pesquisadores é importante que todas as formas de atividade física sejam estimuladas desde cedo, como brincadeiras, recreações variadas, esportes, dança, entre outras.
No Brasil, altas taxas de violência e c pouco tempo na escola são alguns dos fatores que ajudam nossos jovens a terem estes números tão altos de sedentarismo, já que as famílias preferem que eles fiquem em casa confinados, do que expostos aos perigos externos.
1. Atividade mínima – A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que adolescentes pratiquem no mínimo 60 minutos de atividade física por dia em uma intensidade de moderada a vigorosa. Algumas opções são: caminhar, andar de bicicleta, patins, patinete, nadar etc.
2. O sedentarismo tem efeitos já reconhecidos sobre a deterioração da saúde, como o desencadeamento de processos de sobrepeso e obesidade e consequências relacionadas à hipertensão e diabetes, por exemplo. No lado oposto, a atividade física tem efeitos positivos sobre o metabolismo e o desenvolvimento cognitivo e psicológicos que se estendem da infância e adolescência para a idade adulta.
3.Tempo de telas – Hoje, uma das principais fontes de preocupação por fatores relacionados à adicção e ao sedentarismo de crianças e adolescentes são telas de smartphones, televisão, computadores e videogames, apontam especialistas. Estudos mostraram que o tempo excessivo gasto em frente a esses aparelhos pode ter efeito sobre o desenvolvimento dos jovens. A restrição e controle do horário devem ser negociados e estabelecidos.
mensagem enviada
Caro Jose Luiz, os dados do EBANS estudo Brasileiro de Nutrição e Saude, realizado sob coordenação do próprio instituto Pensi, mostra que 70% dos adolescentes brasileiros sao sedentários e praticam ainda menos atividade física do que o recomendado em relação a lazer, transporte e recreação! O estudo se baseia em
Amostra representativa da população do país, sendo que o corte para adolescentes se baseia em idades de 15 a 19 anos e adultos jovens ate 25! A análise da atividade foi feita por acelerometria e questionários especialmente validados para o país!
Alimentacao inadequada e pouca atividade fisica ajudam a entender o aumento do excesso de peso e obesidade ! Abcos e boas festas a todos