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Visitas na emergência relacionadas ao uso de maconha em um hospital infantil, após a legalização da droga
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Visitas na emergência relacionadas ao uso de maconha em um hospital infantil, após a legalização da droga

Visitas na emergência relacionadas ao uso de maconha em um hospital infantil, após a legalização da droga

07/06/2017
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O assunto de legalização da maconha é muito polêmico, minha opinião varia muito dependendo do que leio. Na verdade, fico muito em dúvida. Aqui mostro mais um artigo que trata do assunto. Sempre realço que a posição da Academia Americana de Pediatria é radicalmente contra a legalização de drogas.

Pesquisas apresentadas na Reunião de Sociedades Acadêmicas Pediátricas de 2017 descobriram que mais da metade das visitas de adolescentes relacionadas com maconha também envolveu avaliações psiquiátricas.

As visitas de adolescentes a um departamento de emergência de um hospital de crianças no Colorado e seus centros de atendimento de urgência via satélite, aumentaram rapidamente após a legalização da maconha para uso médico e recreativo, de acordo com uma nova pesquisa apresentada na Reunião de Sociedades Acadêmicas Pediátricas de San Francisco.

O estado do Colorado, nos EUA, legalizou a comercialização de maconha medicinal em 2010 e o uso de maconha recreativa em 2014. Para o estudo, os pesquisadores analisaram o departamento de emergência do sistema hospitalar e os registros de atendimento urgente entre jovens de 13 a 21 anos de idade vistos entre janeiro de 2005 e junho de 2015. Encontraram que o número anual de visitas com um código de diagnóstico relacionado à cannabis ou positivo para maconha na urina, mais do que quadruplicou durante a década, de 146 em 2005 para 639 em 2014.

Adolescentes com sintomas de doenças mentais representaram uma grande proporção (66%) das 3.443 visitas relacionadas à maconha durante o período do estudo, disse o autor principal George Sam Wang, com consultas de psiquiatria aumentando de 65 para 442. Mais da metade também tiveram urina positiva nos testes de triagem de droga, para outras drogas, como o etanol, anfetaminas, benzodiazepínicos, opiáceos e cocaína, que foram os mais comumente detectados.

Dr. Wang, professor assistente de pediatria na Universidade de Colorado Anschutz Medical Campus, disse que dados nacionais sobre o uso de maconha entre adolescentes sugerem que as taxas permaneceram aproximadamente as mesmas (cerca de 7%) em 2015 em comparação com a década anterior, com muitas pessoas concluindo que não houve impacto significativo após a legalização. Baseado nas descobertas de seu estudo, no entanto, ele disse que suspeita que essas pesquisas nacionais não reflitam totalmente o efeito que a legalização pode ter no uso dos adolescentes. “Como nossos resultados sugerem, estratégias de educação e prevenção de maconha direcionadas são necessárias para reduzir o impacto significativo da saúde pública da droga pode ter sobre as populações adolescentes, particularmente na saúde mental”, disse.

Como se vê, muito ainda precisamos estudar e pesquisar para termos respostas seguras. Hoje ainda não as temos, o que torna nossa opinião um pouco frágil, mais um “achar” que é melhor de um jeito ou de outro.

Saiba mais:

https://institutopensi.org.br/?s=drogas

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: do estudo, ” Impacto da Legalização da Maconha no Colorado nas Visitas de Emergência entre os Adolescentes ” apresentada na segunda-feira, 8 de maio no Centro de Convenções Moscone, em São Francisco.

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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