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Trampolim ou cama elástica de parques têm se tornado cada vez mais populares nos últimos anos, levando a um número crescente de atendimentos de emergência por lesões sofridas nestes locais de lazer, de acordo com um novo estudo publicado em setembro pela Pediatrics.
O estudo “Trampoline Park and Home Trampoline Injuries” mostra que atendimentos de emergência dos Estados Unidos para lesões relacionadas subiu para 6.932 em 2014, contra 581 em 2010.
Pacientes feridos em cama elástica de parques e residências eram mais propensos a ser do sexo masculino, com idade média de 13 anos, e suas lesões frequentemente são entorses menores de extremidades e fraturas. Ferimentos graves, como as fraturas expostas e lesões da medula espinhal, embora menos prováveis, também existem, assim como os ferimentos na cabeça. Os pacientes feridos em parques mostraram maiores chances de admissão hospitalar, de acordo com a pesquisa. Os autores do estudo chamam atenção para investigação e estratégias adicionais para evitar ferimentos neste tipo de brinquedo nos parques, onde as orientações de segurança variam.
Em 2011, existiam cerca de 35 a 40 parques de trampolim nos Estados Unidos, em comparação com 280 em 2014, segundo a Associação Internacional de Parques de Trampolim.
A política da Academia Americana de Pediatria sobre a segurança em trampolins é contra o uso para recreação infantil, mas afirma que, se forem usados, as medidas de segurança devem incluir a supervisão constante de adultos, preenchimento de proteção adequado e evitar cambalhotas ou manobras do gênero.
Vejo em playgrounds de condomínios e de buffets infantis este tipo de diversão. Não consegui estes dados no Pronto Socorro do Sabará, mas com certeza também devem estar aumentando e, portanto, cabe aos pais orientarem e fiscalizarem seus filhos nestes brinquedos.
Leia também: Diretrizes para o uso da cama elástica
Fonte: Pediatrics August 2016
Trampoline Park and Home Trampoline Injuries
Kathryn E. Kasmire, Steven C. Rogers, Jesse J. Sturm
As informações contidas neste site não devem ser utilizadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 27 de setembro de 2024