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Está bem estabelecido que as meninas que amadurecem mais cedo do que suas colegas enfrentam um risco aumentado de desenvolver depressão e comportamentos antissociais durante a adolescência.
Um novo estudo publicado na edição de janeiro de 2018 da Pediatrics, “Age at Menarche, Depression and Antisocial Behavior in Adulthood”, mostra que esses problemas persistem no início da idade adulta, muito mais do que o registrado em qualquer pesquisa anterior.
O estudo seguiu quase oito mil mulheres ao longo de um período de catorze anos e rastreou suas experiências com depressão e comportamentos antissociais (como roubar e vender drogas). Em comparação com seus pares que menstruaram mais tarde, as meninas que começaram suas menstruações mais cedo eram mais propensas a ter sintomas de depressão e comportamentos antissociais não apenas durante a adolescência, mas também quando já eram jovens adultas (até cerca de 28 anos).
A magnitude do efeito desta puberdade mais cedo foi semelhante na adolescência e na idade adulta, sugerindo que o sofrimento na adolescência não diminuiu mesmo após as jovens alcançarem a idade adulta.
Os pesquisadores concluem que os pediatras e os profissionais de saúde da adolescência devem estar conscientes do aumento dos riscos para a saúde mental associados à puberdade precoce e serem sensíveis à duração dos seus efeitos e assim poderem ajudar aos pais e familiares.
Leia também: Puberdade precoce: quando a puberdade começa cedo
Fonte: Pediatrics December 2017
Age at Menarche, Depression, and Antisocial Behavior in Adulthood
Jane Mendle, Rebecca M. Ryan, Kirsten M. P. McKone
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 19 de novembro de 2024