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A importância dos jogos coletivos para as crianças e adolescentes
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A importância dos jogos coletivos para as crianças e adolescentes

A importância dos jogos coletivos para as crianças e adolescentes

12/10/2023
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Atividade física em crianças e adolescentes melhora a força e a resistência, fortalece os ossos saudáveis e músculos magros, desenvolve habilidades motoras e coordenação, reduz a gordura e promove o bem-estar emocional (reduz os sentimentos de depressão e ansiedade).

As atividades devem ser apropriadas para cada idade e serem variadas. A recomendação diária de atividade física para crianças de 6 anos ou mais é de, pelo menos, 60 minutos por dia. Jogos ativos são os melhores exercícios para as crianças mais jovens e o tipo de atividade física deve ser de moderado a vigoroso. Vigorosa é a atividade que faz você respirar rápido e suar. Os 60 minutos não precisam ser feitos de uma só vez. A atividade física pode ser dividida em blocos de tempo mais curtos, como: 10 minutos pulando corda (3x) e 30 minutos no playground, totalizando 60 minutos de atividade física. Se o seu filho(a) não está ativo(a), incentive a partir de agora.

Jogos esportivos coletivos – basquete, futsal, handebol e vôlei, por exemplo – trazem, além dos benefícios acima, outros para o desenvolvimento das pessoas, principalmente das crianças. Por isso, a pedagogia do esporte é essencial no processo de ensino esportivo. O esporte amplia o conceito de coletivo e, consequentemente, auxilia na realização de trabalhos em equipe, estimula a competitividade e ensina o respeito às regras. No esporte coletivo, crianças e adolescentes aprendem a interagir com os colegas de equipe e a respeitar as regras e os treinadores. Também entendem a importância do trabalho em conjunto para alcançar objetivos.

O esporte coletivo proporciona situações imprevisíveis no decorrer das partidas. Com isso, as atividades podem ensinar, de forma leve, grandes lições que serão importantes para toda a vida, como:

  • Aprender a aceitar as próprias falhas e a dos colegas;
  • Saber lidar com situações adversas;
  • Ter resiliência e boa capacidade de adaptação;
  • Superar derrotas e encará-las como oportunidades de aprimoramento;
  • Aprender a perder e a ganhar.

Além disso, existem outros ganhos, como:

Desenvolvimento do senso de coletividade

Pela necessidade da cooperação de todos para que o esporte seja bem-sucedido, os jogos coletivos ajudam no desenvolvimento da capacidade de trabalho em equipe, priorizando o pensamento coletivo antes do individual. Ou seja, nos jogos esportivos coletivos, cada pessoa é fundamental e desempenha uma função determinada, agindo para conseguir um objetivo em comum do grupo.

Ganhos para a saúde física

É inegável que a prática regular de atividades físicas traz inúmeros ganhos para a saúde do corpo, e isso vale também para a prática de jogos esportivos coletivos.

Melhoria no condicionamento físico, fortalecimento da musculatura, aumento da flexibilidade e da coordenação motora e diminuição da probabilidade de desenvolver doenças cardiorrespiratórias são só alguns exemplos dos inúmeros benefícios que os esportes coletivos trazem para a saúde.

Melhoria na qualidade do sono

Assim como outras formas de atividades físicas, os esportes coletivos também ajudam a regular o sono, trazendo uma qualidade de vida maior, já que um bom sono influencia diretamente na saúde física e mental.

Alívio do estresse

Não é só a saúde física que se beneficia da prática de jogos esportivos coletivos, mas também a saúde mental. Os esportes coletivos auxiliam no alívio do estresse e da ansiedade, por conta da liberação de dopamina e serotonina, importantes hormônios do equilíbrio do humor.

Um cuidado importante que os pais precisam ter é não cobrar os filhos para que eles obtenham vitórias nos esportes (coletivos ou individuais) ou se dediquem aos treinos para se tornarem atletas profissionais. A prática deve ser lúdica, encarada como lazer — claro que, se o(a) jovem tiver aptidão e quiser, ele(a) pode investir em uma carreira esportiva, mas isso deve ser uma escolha dele(a). Também não é recomendado forçar a criança a praticar modalidades que os pais já façam ou são fãs. O indicado é apresentar diversas atividades aos pequenos e deixar que eles escolham aquela que mais gostam!

 

Fontes:

Saiba mais:

Vídeo:

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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