PESQUISAR
Boa parte dos pais de adolescentes gasta um tempo enorme pedindo aos filhos que desliguem a TV, o celular, o computador ou o videogame e irem dormir.
De acordo com um estudo publicado em março de 2015 na Pediatrics, a duração do sono diminuiu entre os adolescentes nos Estados Unidos nos últimos 20 anos, em todos os grupos demográficos.
Foram analisados os dados de um levantamento transversal de um ano de mais de 270 mil adolescentes americanos entre 1991 e 2012. As crianças foram questionadas sobre com qual frequência tinham sete ou mais horas de sono e quantas vezes dormiam menos do que deveriam.
Os resultados indicam que, em comparação com os meninos, as meninas são menos propensas a dormir regularmente com sete ou mais horas de sono, assim como os adolescentes negros ou hispânicos e aqueles com menor escolaridade dos pais. Enquanto as minorias raciais ou étnicas e aqueles com menor educação parental se mostram menos propensos a ter regularmente sete ou mais horas de sono, são também os mais propensos a informar dormir regularmente o suficiente, o que sugere um descompasso entre o sono real e percepções de sono adequado.
O sono inadequado está associado a uma ampla gama de problemas de saúde, incluindo problemas de saúde mentais, problemas acadêmicos, abuso de substâncias e ganho de peso. Dormir o suficiente é imperativo para adolescentes em crescimento e as disparidades de gênero no sono estão aumentando. Autores do estudo concluem que o investimento em estudos de saúde sobre a importância do sono na adolescência é necessário.
Todos sabemos que o sono é importante e precisamos orientar nossos filhos para que cumpram suas horas de sono, que em adolescentes devem variar de 8 a 14 horas por dia, dependendo da faixa etária.
Leia também: Hábitos de sono saudáveis: quantas horas o seu filho precisa?
Fonte: Pediatrics march 2015 – Article The Great Sleep Recession: Changes in Sleep Duration Among US Adolescents, 1991–2012
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 2 de agosto de 2024