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A Organização Mundial de Alergia (WAO, na sigla em inglês) realiza, de 13 a 19 de junho, a Semana Mundial de Alergia 2021. Todos os anos, a entidade internacional voltada para a alergologia e a imunologia clínica aborda um tema diferente que precisa de maior conscientização. Neste ano, o assunto será “Anafilaxia“.
A anafilaxia é uma reação alérgica grave, que pode ser fatal se não tratada a tempo. Ela surge repentinamente na pessoa, geralmente após a exposição a alérgenos, como alimentos, veneno de insetos e medicamentos.
Por envolver as vias aéreas e ter impacto na respiração ou na circulação, a anafilaxia pode ser confundida com outras doenças, como asma ou pressão arterial baixa, podendo causar desmaios ou confusão. Também possui sintomas semelhantes aos de uma reação alérgica leve, provocando erupção cutânea com urticária, inchaço dos lábios ou rosto, dor abdominal ou vômito. Na sua forma mais grave, acontece o chamado choque anafilático, que é quando o corpo entra em colapso por conta da circulação insuficiente de sangue.
É por isso que é tão importante reconhecer a anafilaxia rapidamente, para que a pessoa receba tratamento médico o quanto antes. O paciente deve receber uma injeção imediata de epinefrina intramuscular (adrenalina) ao primeiro sinal da doença e, em seguida, chamar uma ambulância.
Segundo a WAO, pessoas com risco de anafilaxia devem conversar com seu especialista em alergia/imunologia para aprender como e quando se auto-injetar epinefrina (adrenalina), bem como desenvolver um plano de emergência. O medicamento e o plano devem estar com o indivíduo em todos os momentos.
No Brasil, a caneta de epinefrina auto-injetável ainda não está disponível, o que pode atrasar o tratamento das crises de anafilaxia, colocando a vida do paciente em risco. Por isso, é muito importante divulgar a necessidade de padronização deste dispositivo também no nosso meio.
Veja o infográfico abaixo: