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O Brasil é o terceiro país que mais trabalha com doação de órgãos e fica atrás apenas da Espanha e Estados Unidos
Falar de transplantes é sempre um assunto delicado, pois mexe com questões de ordem religiosa, ética, morte entre tantas outras.
O Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.376 equipes médicas autorizadas a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes. Em colocação, é o terceiro país que mais desempenha esse processo, ficando atrás apenas da Espanha e Estados Unidos.
Só em São Paulo, no ano de 2011 foram 844 doações, mas mesmo assim, uma em cada três famílias se recusa a consentir retirada de órgãos de seus entes queridos, infelizmente já falecidos.
Essas 844 doações resultaram em 69 transplantes de coração, 123 de pâncreas, 1.404 de rim, 587 de fígado, 33 de pulmão, pois cada doador pode conceder mais de um órgão.
Para ser um doador, não é necessário fazer nenhum documento por escrito. Basta que a sua família esteja ciente da sua vontade.
Assim, quando for constatada a morte encefálica do paciente, uma ou mais partes do corpo que estiverem em condições de serem aproveitadas poderão ajudar a salvar as vidas de outras pessoas. Lembre-se que alguns órgãos podem ser doados em vida. São eles: parte do fígado, um dos rins e parte da medula óssea.
Reflita sobre o assunto, pois poderá fazer diferença para alguma pessoa.
Por Dr. José Luiz Setúbal