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A morte súbita do recém nascido
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A morte súbita do recém nascido

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07/01/2015
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morte súbita

Este é um tema recorrente em nossas publicações, embora não seja tão comum no Brasil como nos países onde o inverno é mais rigoroso, vale a pena sempre orientar as famílias sobre este assunto.

A Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda que os bebês durmam em um berço com nenhuma roupa de cama solta ou objetos macios, o que pode representar um risco de asfixia. Embora relato de uso de cobertores e outros artigos de cama (protetores, travesseiros) para crianças continua a diminuir, cerca de metade das crianças norte-americanas ainda são colocados para dormir com roupa de cama potencialmente perigosos, de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics de janeiro de 2015, que investigou o uso de roupas de cama entre 1993-2010 do estudo já realizado sobre a posição de dormir.

Cobertores, colchas e protetores de berços e travesseiros podem obstruir as vias aéreas do bebê e representar um risco para asfixia. Este tipo de roupa de cama é um reconhecido fator de risco para a síndrome da morte súbita infantil (SIDS). Os pesquisadores descobriram que 1993-2010, o uso da roupa de cama perigosa diminuiu, mas manteve-se uma prática comum. A taxa de utilização da cama em média, cerca de 86 por cento em 1993-1995, e recuou a 55 por cento em 2008-2010. A prevalência foi maior para os filhos de mães adolescentes (83,5 por cento) e menor para os recém-nascidos a termo (55,6 por cento). Os pesquisadores também descobriram que o uso de roupa de cama inadequada era maior entre as crianças que dormiam em camas de adultos, colocado para dormir em seus lados, ou compartilhando uma mesma superfície de sono.

Os autores do estudo concluem que, embora os números melhoraram significativamente, as crianças ainda estão sendo colocadas para dormir em um ambiente de dormir inseguro; cerca de metade ainda dormem com cobertores e colchas soltos, travesseiros e outros itens perigosos. É importante que todos os pais conheçam e compreendam os fatores de risco associados a esta prática perigosa, a fim de ajudar a reduzir o número de mortes infantis relacionadas ao sono.

Como falamos, no Brasil esta estastistica parece ser menor que nos EUA, mas de qualquer maneira temos o hábito de colocar protetores de berço, usar travesseiros e encher o berço com brinquedinhos, e outras coisas que podem vir a ser perigoso.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics jan. 2015 –Article: “Trends in Infant Bedding Use: National Infant Sleep Position Study, 1993–2010”

 

As informações contidas neste, site não devem ser usadas como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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