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Alerta para o uso dos chinelos de dedo
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Alerta para o uso dos chinelos de dedo

Alerta para o uso dos chinelos de dedo

17/11/2011
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Como as crianças não conseguem fixar o calçado nos pés, as chances de acidentes e machucados aumentam. Nesta época do ano, lesões desse tipo lotam os prontos-socorros dos hospitais infantis

A moda de usar sandálias de dedo, chinelos e sapatos de borracha que não se fixam corretamente ao pé das crianças deve ser repensada pelos pais. “Diferentemente dos adultos, as crianças menores de 8 anos nem sempre têm coordenação motora desenvolvida para usar esse tipo de calçado. Como não conseguem firmá-lo no pé, os acidentes acabam sendo inevitáveis”, alerta a ortopedista Patricia Fucs, do Hospital Infantil Sabará.

Recentemente, um garoto que usava um sapato desses, em que a criança tem de fazer força para mantê-lo no pé, sofreu acidente na escada rolante de um shopping de São Paulo. Casos como esses, no entanto, são frequentes no pronto-socorro dos hospitais infantis, principalmente nesta época do ano, quando a moda fala mais alto. Além de cortes e quedas, as fraturas e as torções são as ocorrências mais comuns.

Não é à toa que as sandálias das crianças tinham um modelo específico no passado, não havia variedade, nem similares ao dos adultos. “Elas não eram tão modernas, mas certamente mais seguras. O pé da criança ficava bem acomodado, não era preciso esforço para segurá-la no pé. Também não tinha salto, outro problema que tem aumentado o número de lesões de ordem ortopédica nos pequenos”, argumenta a especialista, que também é professora da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo.

Para a médica, as crianças só devem usar esse tipo de sapato em momentos especiais, como na praia ou na piscina. “Os pais devem evitar usá-los para passeios, prática esportiva e no dia a dia em geral. Ou então optar por modelos com tiras nos calcanhares”, aconselha.

Por Dra. Fátima Rodrigues Fernandes

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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