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Dr. Mauro Fisberg – coordenador do Centro de Dificuldades Alimentares do Instituto PENSI
Há poucos anos, o panorama de nutrição da criança brasileira mostrava que a desnutrição cobrava um preço alto. Taxas comparadas a de países muito menos desenvolvidos assustavam os pediatras e governantes, que entendiam que o baixo peso por falta de alimentos determinaria riscos enormes para o crescimento, desenvolvimento e a defesa contra infecções em nossas crianças.
Com a melhoria dos sistemas de saúde, o aumento do saneamento básico e algum avanço no poder econômico, as populações de crianças desnutridas foram diminuindo, mas as consequências ficaram. Gerações inteiras de alunos com aprendizado inadequado, poucos recursos para a memória e resolução de problemas. Os que conseguiam escapar da desnutrição tinham pouca estatura.
A baixa estatura nutricional ou o crescimento inadequado por falta de nutrientes chegava a alcançar 1 em cada 4 crianças em idade escolar. A diferença de estatura do adolescente brasileiro poderia ser de até 10 centímetros a menos que os colegas dos Estados Unidos e até 15 centímetros em relação a dos países europeus.
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