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Da importância dos feedbacks positivos
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Da importância dos feedbacks positivos

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11/08/2015
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Filhos, alunos e empregados, sobretudo os novos ou iniciantes, não sabem – na prática – o que significa ser um “bom filho”, um “bom aluno” ou um “bom empregado”. O mesmo vale quando dizemos ter uma “boa saúde” ou fazer uma “alimentação saudável”. Essas palavras, ainda que carregadas de valor, não se justificam por si mesmas. Elas precisam ser traduzidas em comportamentos, escolhas, perdas e ganhos, ou seja, aprendizagem e aperfeiçoamento constantes. Daí a importância do papel e do exemplo dos pais, professores ou gestores. Seus feedbacks, também, são imprescindíveis. Sobretudo os positivos. É que filhos, alunos ou empregados nem sempre sabem se o que estão fazendo está conforme os costumes, interesses ou missão de sua família, escola ou empresa. Se as pessoas que representam essas instituições qualificam seus comportamentos, eles vão podendo construir um repertório de práticas consentâneas com o que fazem e o que elas esperam que façam.

Mas, os feedbacks podem ser positivos, negativos ou neutros. Os positivos, se sinceros, adequados ao momento e ao que é feito são sempre bons para o desenvolvimento e o fortalecimento de comportamentos e atitudes. Os neutros podem expressar indiferença ou ambivalência. Os negativos trazem outros problemas. Quando criticamos alguém por fazer algo errado, inadequado ou excessivo, o que ele aprende é que o que foi feito não está bom na visão de quem critica. Mas, o criticado continua não sabendo o que seria o mais certo ou desejado. Além disso, punir e ser punido são sempre desagradáveis para os dois lados. Ainda mais quando as pessoas punidas são partes de nós mesmos e continuarão conosco para sempre ou por muitos anos. Não é assim com os filhos? Não é assim com os alunos que, agindo bem ou mal, ficarão na escola até o final do ano ou de seus estudos? Também na empresa, mandar embora, criticar ou conviver com alguém chateado e pouco produtivo nem sempre é o que mais se gosta de fazer ou de compartilhar.

Feedbacks positivos tornam-se mais efetivos ainda se derem a oportunidade de se construir uma memória do que os tornaram possíveis. Aliás, isso já está no significado do próprio nome. Trata-se de retroalimentar, isto é, via informação positiva, negativa ou neutra favorecer, desencorajar ou manter igual ou ser indiferente a um comportamento ou atitude face a um problema ou objetivo. Os feedbacks positivos são, por isso mesmo, preciosos porque marcam aquilo que vale a pena repetir, mesmo que ao preço de aperfeiçoamento ou correções. Infelizmente, ainda é usual, sobretudo com aqueles que têm problemas ou dificuldades de comportamento ou realização, usarmos feedbacks negativos ou neutros, esquecidos de que neles haverá de crescer ou melhorar o pouco ou pequeno que fazem de forma positiva, se isso for reconhecido pelas pessoas que lhes servem de referência.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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