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Ao mesmo tempo, a AAP pede que os pais sempre deixem seus pediatras saberem de quaisquer preocupações que possam ter sobre o comportamento e desenvolvimento de seus filhos.
A AAP recomenda a triagem específica para o autismo quando as crianças estão com 18 e 24 meses de idade; quanto mais cedo um programa de intervenção for iniciado, melhor.
No entanto, as crianças devem ser avaliadas em qualquer idade se um dos pais ou profissional tiver preocupação com a possibilidade de sintomas de TEA. Para cada idade as intervenções podem variar um pouco, veja abaixo um resumo delas:
Se houverem sintomas de TEA ou se for diagnosticado, os pais devem procurar um encaminhamento para intervenção precoce e especialistas locais (como terapia fonoaudiologia ou intervenção comportamental, modalidade de psicologia que melhores resultados tem com crianças autistas) para promover habilidades sociais. Programas de intervenção precoce são específicos para crianças de zero a três anos de idade.
Acima dos três anos de idade, um encaminhamento deve ser feito para os profissionais e também trabalhar com a escola. Os pais devem esforçar-se para tornar-se tão familiarizados quanto possível com os tratamentos e programas disponíveis em sua comunidade e apoiar seus filhos a aprender as habilidades necessárias para serem bem-sucedidos no ambiente educacional menos restritivo.
No Brasil temos poucas escolas e profissionais que são formados para atuar com crianças autistas, mas com o crescimento do diagnóstico, temos a esperança que esta situação deve melhorar.
Saiba mais no blog do Hospital Infantil Sabará:
Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Cuidando do bebê e da criança pequena: Do nascimento até a idade de 5, 6ª edição (Copyright © 2015 American Academy of Pediatrics)
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias