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Pior com elas ou sem elas? As fraldas descartáveis facilitaram a vida de mães, pais e do bebê, mas usadas de forma incorreta podem trazer mais dores de cabeça do que praticidade.
Para evitar a assadura ou a dermatite de contato irritativa, pesadelos dos adultos, é preciso seguir determinadas instruções. Além da troca de fralda ser feita com freqüência para evitar que a pele do bebê fique em contato com a urina ou as fezes, na hora da limpeza, o mais correto é optar por água morna.
Em raras exceções, deve-se recorrer aos lenços umedecidos, pois esses produtos contêm substâncias que podem irritar ainda mais a pele da criança. Úmida, quente e sem ventilação, a região do corpo do bebê coberta pela fralda é de extrema sensibilidade, sem contar que está sob constante atrito.
Esse tipo de dermatite afeta, em geral, crianças do terceiro ao décimo oitavo mês, sendo o pico do problema mais freqüente entre o sétimo e oitavo mês de vida, de acordo com estatísticas. Ao contrário do senso comum, na maioria dos casos não se trata de uma alergia, mas de uma inflamação da pele.
Embora haja outras causas para lesões nesta parte corpo dos bebês, como uso de medicamentos, infecciosas (vírus, fungos ou bactérias), falta de determinados nutrientes e até tumores, estes últimos, felizmente, são raros. A assadura ainda ocupa primeiro lugar em termos de ocorrência, felizmente, brinco com meus pacientes. Afinal, não é difícil solucionar o problema.
Como o nome já diz, o produto é descartável e deve ser dispensado várias vezes ao longo do dia. Na hora das compras, o caminho é optar pelas fraldas com material acrílico absorvente de sobra, assim se evita o contato da epiderme com os dejetos do bebê. Por fim, abuse dos cremes de barreira, em geral compostos por óxido de zinco, que protege a pele contra substâncias irritativas.