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Viagem na adolescência: será que os jovens estão prontos?
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Viagem na adolescência: será que os jovens estão prontos?

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14/11/2011
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Para dar liberdade aos filhos, os pais devem se sentir seguros e a educação ajuda a colocar limites nas crianças e adolescentes

O momento das férias pode virar um martírio para pais e filhos adolescentes. Enquanto uns trabalham, os outros reclamam pela liberdade e querem sair ou viajar sozinhos. Surge então um dilema: qual a hora certa de permitir que eles se divirtam longe dos olhos dos adultos?

Para a psicóloga Ana Gomes Castello, colaboradora do Hospital Infantil Sabará, é comum os pais se questionarem por isso. A insegurança dos adultos, a imaturidade dos filhos, o medo da violência das ruas e a falta de confiança na prole estão por trás do impasse.

A forma de educar reflete como os filhos se comportam nas férias. Colocar limites é uma tarefa importante na educação, e quando esses princípios são absorvidos pelas crianças e adolescentes de forma adequada, fica mais fácil estabelecer parâmetros para o tempo de lazer”, aponta.

Segundo a especialista, é interessante que os pais possam curtir esses momentos sem colocar limites o tempo inteiro. Tanto as crianças como os adolescentes precisam desse período para correr, brincar, interagir com os amigos e também com os adultos.

Como não há uma idade ideal para liberar a garotada para a primeira viagem com os amigos, pai, mãe e filho devem encontrar seu momento. “Acredito que a situação possa ser resolvida quando os pais já tiverem adquirido a confiança em seus filhos. Essa liberdade é também uma conquista do jovem. Isso significa um crescimento emocional, um amadurecimento”, destaca.

Para chegar a esse ponto, eles precisam conversar, ensinar, negociar e manter uma vigilância constante. Diante do descumprimento das situações combinadas, é importante estabelecer algumas privações mais consistentes”, recomenda a psicóloga.

Para a Dra. Ana Gomes Castello, quando se sentirem seguros em relação ao comportamento dos filhos, os pais podem decidir se chegou o momento de liberá-los. “Antes, porém, os pais precisam negociar algumas questões, como horários para que telefonem para casa, por exemplo. Dessa forma os jovens podem entrar em contato novamente com as regras familiares”, aconselha.

Mas por que os adolescentes costumam rejeitar os programas em família? Para a psicóloga, os pais precisam entender que a preferência do jovem em conviver com a turma ou com amigos o tempo inteiro é natural. Para eles, viajar com os amigos é o primeiro passo para a independência. “Longe dos pais, eles se sentem mais adultos. E quem não se lembra de querer a mesma liberdade nesta idade?”, diz a psicóloga do Hospital Infantil Sabará.

Por Dra Fátima Rodrigues Fernandes

Originalmente postado em: http://bit.ly/6Ab84A

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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