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Como é o voluntariado do Instituto PENSI durante a pandemia 
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Como é o voluntariado do Instituto PENSI durante a pandemia 

Como é o voluntariado do Instituto PENSI durante a pandemia 

30/06/2021
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Muita gente não sabe, mas o Instituto PENSI possui um programa de voluntariado que atua no Sabará Hospital Infantil, oferecendo apoio às crianças internadas por meio de brincadeiras e outras atividades, ajudando-as a reduzir o estresse e a lidar com a hospitalização. Desde o início da pandemia de Covid-19, os encontros presenciais foram suspensos, mas os voluntários continuam trabalhando a todo vapor, a fim de garantir o bem estar dos pequenos pacientes.

A Coordenadora do Voluntariado, Caroline Sanches conta que a mudança do programa por causa da pandemia foi bastante desafiadora. “Nós tínhamos acabado de formar uma turma de voluntários, que passaram pelo curso teórico e o treinamento prático. Ficamos pensando em como íamos atender as crianças e acolher esses novos voluntários. Então, utilizamos os recursos que tínhamos à disposição, por meio da internet e das videochamadas”, explica.

Mesmo sem poder visitar os pacientes no hospital, os voluntários começaram a produzir o “kit surpresa”, contendo todos os brinquedos e jogos que eles já produziam, sempre com material reciclável (como papelão, garrafas pet, etc.). “Todos os brinquedos e jogos são pensados de acordo com a faixa etária, para bebês, crianças e adolescentes. Os voluntários fazem tudo em suas casas, nós passamos recolhendo e, com o auxílio dos funcionários do hospital, distribuímos para as crianças”, diz Caroline.

No ano passado, mesmo durante a pandemia, foram entregues 1.600 kits. E em 2021, o número já passou de 1.200 kits.” Nas datas comemorativas, como Natal, Páscoa e Festa Junina, nós também entregamos kits temáticos. No Dia das Crianças, a equipe interna do voluntariado se fantasiou e fez a entrega dos brinquedos. É a forma que encontramos de representar todos os voluntários que estão em casa, pois em cada um desses kits tem o trabalho deles.”

Segundo Caroline, outro aprendizado importante que a pandemia trouxe foi a ampliação do contato com outros programas de voluntariado. “Essa ligação ficou maior, criamos uma rede de networking com outros lugares. Conseguimos fazer webinares com hospitais de outros Estados e até de outros países, como Portugal e Angola.” E a capacitação contínua dos voluntários também não se perdeu. “Com isso, nós conseguimos ofertar para o voluntário opções para que ele continue agregando conhecimento e não volte desatualizado na sua formação após a pandemia”, completa.

Além disso, os voluntários se reúnem mensalmente com uma psicóloga para uma roda de conversa, totalmente online, conta Caroline. “Em meio a tudo isso, conseguimos de certa forma amparar esses voluntários, mesmo à distância. Porque a pandemia trouxe muito medo e ansiedade para todo mundo.”

 

Perfil dos voluntários

Atualmente, o programa do Instituto PENSI possui cerca de 140 voluntários. Neste ano, também foi realizada uma nova formação, já no esquema de home office. “Isso criou uma facilidade para quem quer ser voluntário, mas mora distante do hospital. Eles produzem os materiais em casa e evitam o deslocamento”, conta Caroline.

O perfil do voluntariado, segundo a coordenadora, é basicamente formado por mulheres e estudantes da área de saúde, “que aproveitam para ter esse contato com o ambiente hospitalar”. “Obviamente que eles sabem que aqui são recreacionistas, ou seja, vêm para produzir os kits e brincar com as crianças.”

A psicóloga Célia Melman é voluntária do PENSI há cerca de três anos e comenta que procurou o programa após experiências anteriores em outros hospitais. “Meus filhos iam sempre no Sabará quando eram pequenos, eu amo criança, sou formada em psicologia infantil. Então, foi um caminho natural para mim”.

Com a mudança durante a pandemia, Célia diz sofrer por não poder visitar os pacientes, mas sabe que “o amor dos voluntários está sendo entregue pelos funcionários do hospital”. “Morro de saudades das crianças, dos nossos encontros, das nossas festinhas. Mas continuo me dedicando em casa, faço tudo com muito carinho. Meus trabalhos são sempre muito elogiados”, brinca.

Além de ajudar as crianças, ela acredita que o voluntariado também serve de apoio para os pais dos pacientes. “É um serviço muito bacana, porque nos doamos de coração, ajudamos tanto a criança quanto a família. As mães ou quem está com a criança precisa desse aconchego quando está com o seu filho internado.”

Nesse período em que atua no programa, Célia conta que também fez amizade com outras voluntárias e diz que pretende continuar ajudando “até ficar velhinha”. “Eu sou muito feliz quando estou lá. Só saio quando me mandarem embora”, diz rindo.

Como participar

Ficou interessado? Para participar do Programa de Voluntariado do Instituto PENSI, consulte a página em nosso site. Dentre os pré-requisitos, é necessário ter mais de 18 anos, disponibilidade mínima de 3 horas semanais e participar do programa de formação teórica e prática, no total de 15 horas. Ah, e também precisa estar com as vacinas em dia, de acordo com o calendário brasileiro de imunização! 🙂

Comunicação PENSI

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