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Dia Nacional de Combate ao Fumo: crianças são vítimas do tabagismo passivo
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Dia Nacional de Combate ao Fumo: crianças são vítimas do tabagismo passivo

Dia Nacional de Combate ao Fumo: crianças são vítimas do tabagismo passivo

28/08/2020
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Em 29 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo com o objetivo de sensibilizar sobre os danos causados pelo tabagismo e reforçar a importância de se parar de fumar. Em relação às crianças, o fumo pode ser bastante prejudicial de diversas formas, desde a gestação, passando pela amamentação e ao longo da infância por meio do tabagismo passivo.

Engana-se quem pensa que o tabagismo passivo não causa nenhum mal ou pouco atinge as crianças. Pelo contrário, os danos causados na saúde dos pequenos por conta desse ato podem trazer consequências para a vida toda. Conversamos com o Dr. Rai Watanabe e a Dra. Carla Faraco, pneumologistas do Instituto PENSI, para entender melhor os efeitos negativos do cigarro na saúde infantil. Confira!

Gestação e amamentação

Todo mundo sabe sobre as consequências do tabagismo para a saúde de quem fuma. O que, infelizmente, ainda é desconhecido de muitos são os riscos para o bebê durante a gestação e a amamentação. Dra. Carla explica que o fumo durante a gravidez pode levar a abortos espontâneos, partos prematuros, descolamento de placenta como também afetar o desenvolvimento do feto. “O fumo pode causar baixo peso fetal. Crianças nascidas com baixo peso são três vezes mais sujeitas a terem distúrbios neurológicos e de desenvolvimento que as crianças nascidas de peso normal”, destaca a médica.

Já durante a amamentação, a mãe passa a nicotina para o bebê através do leite. E a exposição a fumaça do cigarro pode levar às consequências do fumo passivo. “Com isso temos o agravamento e desencadeamento de quadros alérgicos, como a rinite e a asma, surgimento de quadros respiratórios crônicos, aumento na duração e frequência de infecções de vias aéreas superiores e inferiores e maior frequência de internações hospitalares”, reforça Dra. Carla.

Tabagismo passivo durante a infância

As crianças que convivem com pais fumantes podem ter um prejuízo importante no desenvolvimento. “Além do aumento do risco de diversas doenças, especialmente as respiratórias, pode haver redução da função pulmonar e renal a longo prazo, além de maior risco de doenças cardiovasculares e câncer na idade adulta”, destaca Dr. Rai Watanabe.

Em relação aos problemas respiratórios, as crianças expostas passivamente ao cigarro, especialmente em menores de dois anos de vida, podem ter mais chances de desenvolverem asma. “Além disso, essas crianças podem ter mais bronquites e pneumonias no primeiro ano de vida, como também casos mais graves de bronquiolite”, explica Dr. Rai.

A boa notícia é que os sintomas e as doenças respiratórias agudas podem ser reduzidos significativamente quando os cuidadores param de fumar. Porém, uma vez que houver estímulo suficiente para o desenvolvimento de asma, esta se torna uma condição crônica que não será reversível apenas com a cessação do tabagismo.

Fumo durante a adolescência

A exposição precoce ao tabagismo no ambiente familiar pode levar a dependência em adolescentes, como a um maior risco associado ao uso de outras drogas. “Sabemos que jovens fumantes possuem três vezes mais propensão do que os não fumantes a consumir álcool e outras drogas”, conta Dra. Carla.

Mesmo durante a adolescência, o fumo pode prejudicar a aptidão física dos jovens, diminuindo o nível de função pulmonar em relação às pessoas que nunca fumaram. Ao longo prazo, as consequências do tabagismo já são conhecidas: risco de câncer de pulmão, doenças cardiovasculares, derrame cerebral, entre outras.

É muito importante que pais e cuidadores se conscientizem sobre os riscos do fumo, não só para a vida deles, mas também para a qualidade de vida e desenvolvimento de suas crianças. Há diversas estratégias para ajudar aqueles que desejam parar de fumar. Procure ajuda e converse com seu médico a respeito: cuide-se por você e por aqueles que ama.

Leia também: Julho Branco: mês do combate ao uso de drogas por crianças e adolescentes

Comunicação PENSI

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