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É seguro enviar seus filhos para a creche durante a pandemia?
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É seguro enviar seus filhos para a creche durante a pandemia?

É seguro enviar seus filhos para a creche durante a pandemia?

09/09/2020
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Os pesquisadores estão relatando algumas descobertas encorajadoras, mas os pais ainda têm muito a considerar. Conforme as escolas começam a pensar em abrir agora em outubro, os pais que mandam seus filhos para a creche podem ter suas preocupações distintas quando se trata de proteger bebês, crianças pequenas e crianças em idade pré-escolar contra o coronavírus.

Seis meses após o início da pandemia de Covid-19, as creches podem estar à frente das escolas no nível de proteção que podem oferecer. Ao contrário de muitos professores de escolas públicas ou privadas, os profissionais da primeira infância são treinados para cuidar fisicamente de crianças, por causa da idade dessas crianças e das próprias regulamentações já existentes, sempre houve ênfase no lado da saúde e segurança.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC) publicaram um relatório de 21 de agosto mostrando que, durante junho e julho, 666 creches de Rhode Island autorizadas a assistir quase 19.000 crianças registraram apenas 52 casos de Covid-19 confirmados e prováveis: 30 crianças e 22 adultos. Esse novo estudo apoia a ideia de que, em estados onde os níveis de coranavírus são relativamente baixos, creches podem operar com risco mínimo. Os pesquisadores observaram que, durante 127 visitas não anunciadas, os avaliadores do departamento de saúde observaram alta conformidade com os requisitos de segurança, como uso de máscara, rastreamento diário de sintomas e limpeza profunda e desinfecção de acordo com as diretrizes dos CDC.

As complicações são raras, mas reais. Ninguém está imune ao coranavírus, incluindo crianças. A Academia Americana de Pediatria estima que até agosto, as crianças (de 0 a 20 anos) representavam cerca de 9% de todos os casos de Covid-19 nos EUA. A maioria das crianças e bebês infectados com o coranavírus apresenta apenas sintomas leves semelhantes aos de um resfriado, de acordo com a Clínica Mayo, como febre, nariz entupido ou coriza, tosse, fadiga, dores musculares, vômitos, diarreia e má alimentação ou pouco apetite. Muitos nem apresentam sintomas.

Em casos muito raros, as crianças podem desenvolver uma doença associada a Covid-19 chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P). Além da febre, as crianças com MIS-C podem sentir dor abdominal (intestino), vômito, diarreia, dor no pescoço, erupção na pele, olhos vermelhos ou fadiga extrema. De acordo com o CDC, 11 crianças morreram em decorrência da doença.

Algumas orientações para a creche:

  1. Crianças a partir de 2 anos devem usar máscara. Os adultos podem demonstrar gentilmente como usar uma máscara adequadamente, ajudar as crianças a decorar as coberturas do rosto ou incentivá-las a fingir ser médicos e enfermeiras. Eles também podem dar o exemplo: a equipe da creche deve sempre usar máscaras.
  2. As crianças devem ser mantidas a pelo menos 1,5 metro de distância das outras. Com crianças pequenas, isso pode ser especialmente complicado, pois elas desejam se tocar, compartilhar brinquedos e oferecer comida umas às outras.
  3. As crianças devem limpar as mãos com frequência. Os adultos podem precisar ajudar as crianças a lavar as mãos e, às vezes, usar lenços para limpá-las. Os funcionários também devem lavar frequentemente as próprias mãos e usar luvas para certas tarefas, como trocar fraldas.

Aqui, estão os melhores conselhos que podemos oferecer com base nas informações que temos agora. Mas à medida que a ciência avança e aprendemos mais, continuaremos ajustando.

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Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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