PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
É uma emergência médica ou não?
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
É uma emergência médica ou não?

É uma emergência médica ou não?

03/11/2017
  3687   
  2
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Quando era o responsável pela Pediatria dos hospitais que trabalhei, e particularmente após vir para o Sabará Hospital Infantil, costumava dizer aos médicos do Pronto-Socorro que, para um pai, tudo que está errado com seu filho é uma EMERGÊNCIA, mesmo que seja a febre de 37,2°C ou uma leve tosse com coriza.

Quando seu filho está realmente doente ou ferido, pode ser difícil dizer se um serviço de cuidados de emergência é a melhor escolha. É importante manter a calma e reconhecer a diferença entre uma emergência médica e uma situação em que um tipo diferente de cuidado pode ser mais apropriado.

Como primeiro passo em situações de não emergência, a Academia Americana de Pediatria (AAP) recomenda ligar para o consultório do seu pediatra para discutir quais são as necessidades reais do seu filho. Exemplos de situações médicas de não emergência:

  • Pequenas queimaduras;
  • Dor de ouvido ou garganta;
  • Olhos vermelhos;
  • Infecção urinária possível ou provável;
  • Manchas vermelhas ou infecções leves de pele;
  • Dor de barriga, mesmo com vômitos ou diarreia leves;
  • Pancadas com hematomas;
  • Corpos estranhos em ouvido e nariz;
  • Coriza e tosses;
  • Alergias.

Lembre-se: para situações de não emergência, primeiro chame o pediatra do seu filho. Se você acredita que uma lesão ou doença está ameaçando a vida do seu filho ou pode causar danos permanentes, vá para o serviço de emergência ou ligue para uma ambulância. Se o seu filho está gravemente doente ou ferido, é mais seguro que seja transportado para o serviço de emergência de ambulância. Veja alguns exemplos de situações de urgência ou emergência:

  • Grandes ferimentos com sangramentos que não param;
  • Febre alta acima de 38°C em crianças menores de 60 dias ou por mais de 48 horas;
  • Convulsões que demoram mais de 2 minutos em crianças sem história anterior de convulsão;
  • Qualquer situação após trauma na cabeça em que a criança apresente:
    • Dor de cabeça forte e persistente
    • Confusão mental
    • Vômitos
    • Irritabilidade
    • Dificuldade de caminhar
  • Perda de consciência;
  • Fratura de ossos;
  • Dor abdominal muito forte;
  • Queimaduras extensas;
  • Vermelhidão com febre e dor no pescoço;
  • Envenenamento ou ingestão de medicamentos errados;
  • Dor nos olhos;
  • Picada de animais peçonhentos;
  • Alterações psiquiátricas extremas, como agitação ou depressão;
  • Doenças crônicas como asma, diabetes, convulsões etc.

Se você não tem certeza se é uma verdadeira emergência, nunca hesite em ligar para um pediatra, eles estão muito acostumados a receber chamadas telefônicas em todos os momentos e muitas vezes podem lidar com problemas por telefone. Se o seu pediatra não consegue vê-lo, mas acredita que seu filho deve ser examinado, ele ou ela irá aconselhá-lo em relação ao local mais apropriado para o seu filho receber cuidados e a rapidez com que seu filho deve ser visto.

Leia também:

10 coisas que os pais devem saber antes de se dirigirem ao PS

Quando seu filho precisa ir aos Serviços Médicos de Emergência

Pronto Atendimento ou consultório do pediatra?

Fonte: Seção sobre Pediatria Desenvolvimento e Comportamental (SODBP) (Copyright © 2015 Academia Americana de Pediatria)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 7 de novembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

mensagem enviada

  • Patricia disse:

    Não tenho pediatra. E o que eu tinha sempre me mandava ao PS do Sabará. Então, seu texto é ótimo mas fiquei na mesma!

  • Claudia simone Rocha Almeida disse:

    Sou claudia simonerocha almeida vó de aebastian
    03 anos está fazendo alguns exames como mapeamento cererebral, tem consulta agendada c neuropediatra, psiquiatra e psicologo
    Com um ano e meio o sebastian começou a mostrar
    Inteligência anormal p idade dele conheceu o alfabeto portugues e inglês ascores as formas
    Com dois anos e meio coloquei na escola
    Ai começou os comentários partindo da diretora da
    Escola que ele era diferente q pideria ser autista
    Probindo ele de ir de chinelo p escola e q ele não gosta de brincar c massinha e tinta tiramos da escola
    E estamos esperando os resultados dos exames e laudos dos medicos para procurarmos outra escola.

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.