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Inverno é época de cuidados redobrados com alergias
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Inverno é época de cuidados redobrados com alergias

Inverno é época de cuidados redobrados com alergias

08/07/2021
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Esta quarta-feira, 8 de julho, é o Dia Mundial da Alergia, data que foi instituída pela  Organização Mundial de Saúde (OMS) para alertar sobre a necessidade de tratamento preventivo para esse tipo de doença. Há uma infinidade de tipos de alergias, e algumas se manifestam mais nesta época do ano, em que as temperaturas mais baixas do inverno funcionam como gatilho para despertá-las em nosso organismo.

A alergia é uma reação do nosso sistema imunológico ao identificar determinadas substâncias como sendo nocivas, e tentar eliminá-las do corpo. No outono-inverno, as doenças respiratórias costumam piorar bastante por conta principalmente do clima mais seco, como explica a pediatra Marilise Guedes Candido Lando, alergista e imunologista do Sabará Hospital Infantil e do Instituto PENSI: “É um fator que causa irritação nas vias aéreas, desencadeando a rinite alérgica ou a asma bronco-alérgica.”

Segundo a especialista, existe uma queda natural do sistema imunológico com as temperaturas mais baixas durante a estação. E, como ficamos em locais mais fechados por conta do frio, estamos mais expostos aos ácaros e fungos presentes na poeira e umidade em casa. “Além disso, o isolamento social por conta da pandemia de Covid-19 piorou os sintomas das doenças alérgicas, por ficarmos mais tempo em ambientes fechados e suscetíveis ao acúmulo desses elementos”, afirma.

Como recomendação, a doutora Marilise orienta os pais ou familiares a fazer regularmente a higiene de cobertores e colchas nos quartos das crianças, assim como evitar cortinas de tecidos ou carpetes nesses ambientes, já que “os sintomas das alergias respiratórias costumam ser mais intensos à noite e pela manhã, com a queda da temperatura”. “Também pedimos para não colocarem nesses cômodos prateleiras com muitos livros, que podem acumular poeira, assim como bichos de pelúcias. E sempre usar travesseiros com capa anti-ácaros e ficar de olho no colchão.”

Para completar, também não é recomendado o uso de umidificadores e aquecedores no quarto se não for realizada uma higiene adequada neles, pois podem agravar as alergias. “Se não estiverem limpos, esses equipamentos acabam se tornando mais uma fonte para juntar poeira e ácaros. O aquecedor, por exemplo, ainda deixa o ambiente mais seco, o que piora o quadro respiratório. Então, o ideal são aqueles que chegam numa determinada temperatura e se desligam sozinhos, não ficando ligados o tempo todo”, acrescenta.

De acordo com a especialista, o controle dos ambientes de um modo geral é essencial para evitar o desencadeamento das alergias. “É sempre preferível usar aspirador de pó ao invés de usar espanadores ou varrer o chão, espalhando mais a poeira. E passar um pano úmido depois, limpando com produtos com pouco cheiro.”

Vias nasais e olhos

Tão importante quanto manter o ambiente livre de ácaros, e não deixá-lo seco demais, é umidificar as vias aéreas. “Fazer uma lavagem nasal com soro fisiológico é algo sempre recomendado, para deixar a região úmida e limpa, evitando o acúmulo de ácaros e reduzindo a colonização de vírus. Para as vias aéreas inferiores, a inalação também ajuda, principalmente quando o paciente já está com a crise alérgica exacerbada.”

E quem possui rinoconjuntivite alérgica, ou seja, também enfrenta secura e coceira nos olhos, deve fazer uso diário das chamadas lágrimas artificiais. “É importante manter os olhos lubrificados todos os dias até o fim do inverno”, afirma a doutora.

Alergias de pele

Já as dermatites atópicas são alergias causadas principalmente pela falta de hidratação da pele. ‘’É uma condição genética e crônica que também piora no inverno, por conta do ar mais seco e frio. Além disso, a gente costuma tomar banhos mais quentes e demorados, que tiram ainda mais a hidratação regular da pele”, conta Marilise.

Por isso, a especialista indica “banhos mais rápidos de chuveiro, e não de banheira, em uma temperatura agradável, mas não muito quente, para não piorar o ressecamento cutâneo”. “E aproveitar e passar logo após o banho o hidratante para facilitar a absorção, sempre com a pele já seca.”

“Quanto mais hidratada a pele, menor o prurido (coceira) e as lesões causadas pela dermatite na pele, chamadas eczemas, como a vermelhidão e a descamação. Assim, a barreira (proteção) da pele fica menos suscetível ao desenvolvimento desses problemas”, acrescenta a doutora.

Comunicação PENSI

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