PESQUISAR
A campanha Janeiro Bronze, da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), alerta para os riscos da exposição solar e para a necessidade de proteger as crianças dos raios de sol. O cuidado com a pele dos pequenos é essencial, pois cerca de 80% da radiação ultravioleta se acumula durante a infância e adolescência.
Uma das tarefas dos pediatras, especialmente no verão, é orientar pais e cuidadores sobre os danos que a exposição pode provocar.
As principais recomendações são usar protetor solar, com reaplicação a cada duas horas, e evitar exposição de 10h às 15h, momentos de pico da radiação ultravioleta, a principal responsável pelo câncer de pele do tipo carcinoma. É importante também cuidar da hidratação, com águas e sucos, e da alimentação, optando por comidas leves – frutas, legumes e verduras.
Seguir as recomendações protege as crianças não apenas de efeitos visíveis de curto prazo (desidratação, queimaduras, brotoejas, infecções de pele e dermatoses), mas também de problemas silenciosos que só vão se manifestar a médio e longo prazo – entre elas, as pintas, também chamadas de lesões pigmentadas, que podem representar risco de câncer de pele ao longo da vida. Há também o dano solar crônico, decorrente da exposição diária ao sol sem proteção, que se acumula com o passar dos anos e provoca envelhecimento precoce, carcinomas e melanoma maligno.
Habituar as crianças a cuidar da pele é formar adultos mais saudáveis.