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Em um estudo apresentado na revista Pediatrics, crianças de minorias eram menos propensas a serem diagnosticadas com TDAH em comparação às brancas. O trabalho realizado nos EUA também deve valer para a nossa população infantil, talvez não às minorias raciais, mas para a maior parte carente e pouco assistida pela saúde estatal.
No estudo, as chances eram mais baixas para crianças de outras etnias (46%), hispânicas (50%) e negras (69%). Entre as que foram diagnosticadas com TDAH, o uso de medicamentos foi menor para todas as crianças das minorias.
Os autores apontam que as crianças que são diagnosticadas não recebem intervenções que poderiam ajudar a mitigar o impacto da doença sobre a aprendizagem e o comportamento. Além disso, eles afirmam que o estudo fornece suporte para maior sensibilização e questionamento de prestadores de cuidados de saúde, psicólogos escolares e professores para garantirem que as crianças de minorias recebam o diagnóstico correto e o acesso às intervenções disponíveis, tais como medicamentos e programas de aprendizagem especializados.
O Hospital Infantil Sabará e o Instituto PENSI pretendem desenvolver pesquisas nesta área, pois as taxas de distúrbio de atenção e hiperatividade aumentam no mundo inteiro e precisamos conhecer melhor o que ocorre com as crianças brasileiras. Seja para disseminar conhecimento, seja para orientar tratamentos, hoje tão polêmicos.
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Fonte: “Racial and Ethnic Disparities in ADHD Diagnosis From Kindergarten to Eighth Grade”, published online June 24, found that disparities in ADHD diagnosis begin in kindergarten and continue until at least eighth grade.
Atualizado em 22 de maio de 2024