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Pneumonia é uma palavra grega que significa “inflamação dos pulmões”. É uma doença do trato respiratório inferior, geralmente causada por um agente infeccioso (vírus, bactérias e mais raramente fungos) que resulta na inflamação dos tecidos pulmonares. A pneumonia é a causa mais comum de morbimortalidade em bebês e crianças menores de cinco anos em todo o mundo.
Já a pneumonite, doença rara na população pediátrica e provavelmente subdiagnosticada, é decorrente de uma reação alérgica a um agente inalado, orgânico ou mineral. Ela também pode ser chamada de alveolite alérgica extrínseca, pois acomete predominantemente as pequenas vias aéreas pulmonares. Estudos estimam que a incidência da pneumonite difusa na infância é de 1,3 a 3,6 casos por milhão.
Os sintomas da pneumonite na infância são parecidos com os da pneumonia, e talvez por esse motivo seja subdiagnosticada. Nas duas doenças, a criança pode ter tosse, febre, perda de peso, falta de ar, insuficiência respiratória e, nos casos mais graves, a pneumonite pode evoluir para fibrose pulmonar.
As medidas de prevenção são de extrema importância, uma vez que os vírus respiratórios têm sido cada vez mais implicados na etiologia da pneumonia na infância. As vacinas contra o vírus da gripe e da covid-19, bem como para as bactérias pneumococo, pertussis e haemophilus, levam ao declínio na incidência e mortalidade infanto-juvenil por pneumonia.
Cabe salientar que as medidas comportamentais não-farmacológicas, como o uso de máscara nos indivíduos infectados, a lavagem das mãos, o uso do álcool gel e a manutenção dos ambientes ventilados também são importantes para a redução da infecção e dos casos de pneumonia.
Ressalto a importância do aleitamento materno, da alimentação balanceada, do calendário vacinal atualizado, do combate ao tabagismo, da poluição e da implementação de políticas públicas que garantam boas condições de vida para a população, reduzindo assim a morbimortalidade por pneumonia na infância e adolescência.
Referências Bibliográficas: