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Grandes mudanças de segurança no ambiente de sono dos bebês têm contribuído para reduções dramáticas na taxa de Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI) nos Estados Unidos desde 1992. Foi quando a Academia Americana de Pediatria iniciou a recomendação contra colocar os bebês para dormir de bruços e os esforços para reduzir os riscos de asfixia, como eliminando protetores de berço, cama macia, travesseiros etc.
Mas um novo estudo afirma que, além de tornar o ambiente mais seguro, outros fatores foram e continuam sendo significativos para reduzir o número de mortes por SMSI em 38% entre 1992 e 1996.
Estes incluem a diminuição do tabagismo durante a gravidez, que caiu de 16% em 1987 para 1% em 2011. Os autores também citam um aumento da taxa de aleitamento materno, que tem efeitos protetores, junto com o aumento do acesso ao pré-natal e melhora no uso de medicamentos esteroides para doenças respiratórias em recém-nascidos. O estudo explora um platô relativo das taxas de SMSI nos últimos anos, possivelmente porque mais mortes anteriormente atribuídas a isso agora são categorizadas por investigadores forenses como “causa desconhecida”, “asfixia ou estrangulamento acidental na cama.”
Os autores do estudo disseram que existe uma vulnerabilidade inerente de crianças a morrerem de SMSI e, por isso, a importância da pesquisa para entender e abordar as causas subjacentes. Ao mesmo tempo, eles disseram que os esforços devem continuar a assegurar um ambiente de sono seguro e minimizar práticas de sono que podem colocar a criança vulnerável em maior risco.
Leia também: A morte súbita do recém-nascido
Fonte: Pediatrics, january 2016
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 2 de setembro de 2024