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“Os produtos químicos presentes nas piscinas são um problema de saúde?”
Muitos pais fazem esta pergunta, uma vez que o acesso às piscinas é cada vez mais frequente e uma fonte de acidentes muito importante.
A água utilizada em piscinas pode atuar na saúde de duas formas:
De forma orgânica: as substâncias são irritantes para os olhos (conjuntivites), para a pele (dermatoses) e para as vias respiratórias superiores e inferiores. Estes produtos também podem estar associados aos processos alérgicos, como o desenvolvimento da asma em crianças atópicas.
De forma adquirida: com a ingestão de água que contém substâncias tóxicas ou micro-organismos patogênicos.
Vamos nos ater às causas orgânicas relacionadas com o tratamento da água, feito justamente para evitar a segunda causa.
As crianças que nadam ou brincam frequentemente em piscinas internas com pouca ventilação podem estar em maior risco, principalmente, nos casos de doenças alérgicas respiratórias. A natação, por exemplo, é uma forma popular e saudável de exercício para os pequenos.
Antes de ir para a piscina, oriente seus filhos a removerem a matéria orgânica (por exemplo, o suor, a sujidade e loções) que podem reagir com produtos químicos da piscina para formar cloraminas. Práticas de desinfecção adequada e de ventilação do ambiente reduzirão a exposição. Além disso, faça com que as crianças usem equipamentos como óculos protetores. Escolha piscinas onde o tratamento da água é feito de forma menos irritativa para a pele, para os olhos e para as vias respiratórias, como as tratadas com ozônio ou salinizadas.
Procure se informar, pois a qualidade da água é essencial pra um bom aproveitamento da atividade física dentro de piscinas.
Leia também: A criança e a prática da natação
Fonte: Pediatric Environmental Health, 3rd Edition | American Academy of Pediatrics
Atualizado em 17 de maio de 2024