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Este é o tipo de problema que a medicina moderna está encontrando, e cada vez mais encontrará à medida que temos novas tecnologias, novos medicamentos e novos tratamentos sendo propostos, ao mesmo tempo que novos exames e novos métodos diagnósticos vão descobrindo outras coisas.
Os receptores de transplante têm um risco elevado para muitos tipos de câncer, em grande parte devido ao requisito de terapia imunossupressora em curso após o transplante. Um estudo publicado na edição de maio de 2017 na revista Pediatrics, “Cancer Risk after Pediatric Solid Organ Transplantation“, analisou as taxas de câncer em 17.958 crianças que receberam transplantes de órgãos sólidos.
Os pesquisadores descobriram que essas crianças tinham um risco aumentado de desenvolver linfoma não-Hodgkin, cerca de 200 vezes maior do que a população em geral. Os autores sugerem que o aumento das taxas de câncer ocorre devido à combinação de imunossupressão e infecção pelo vírus Epstein-Barr, que em alguns casos pode ser transmitido diretamente do órgão transplantado. O maior risco de desenvolver câncer parece ocorrer no primeiro ano após o transplante. Os autores também afirmam que este estudo ressalta potenciais oportunidades de prevenção do câncer se a infecção pelo vírus Epstein-Barr pode ser eficazmente prevenida ou controlada em receptores de transplante pediátrico.
Leia também: A importância dos transplantes
Fonte: Pediatrics – April 2017
Cancer Risk After Pediatric Solid Organ Transplantation
Elizabeth L. Yanik, Jodi M. Smith, Meredith S. Shiels, Christina A. Clarke, Charles F. Lynch, Amy R. Kahn, Lori Koch, Karen S. Pawlish, Eric A. Engels
Informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 17 de outubro de 2024