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Alternativas ao leite de vaca
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Alternativas ao leite de vaca

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26/01/2018
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O leite é um produto presente em toda lista de supermercado, mas muitos bebês e crianças hoje em dia são alérgicas a proteínas do leite ou incapazes de digerir o açúcar (lactose) no leite de vaca.

Alguns evitam isso para outras preocupações com a saúde, ou porque não gostam do sabor do leite. Essas famílias podem escolher entre uma variedade crescente de alternativas ao leite de vaca que agora enchem o corredor de produtos lácteos nos supermercados das grandes cidades.  O conteúdo nutricional nos vários produtos alternativos de produtos lácteos é importante para os pais estarem atentos ao fazer compras. As opções de outras bebidas variam, como leite de cabra, leite de soja entre outras opções.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda o leite materno como a única fonte de nutrição para o seu bebê durante os primeiros 6 meses. Mas se um bebê está bebendo leite de vaca ou através de uma fórmula infantil tradicional, ele ou ela já foi exposto à proteína do leite de vaca. A maioria dos bebês pode começar a consumir alimentos lácteos em torno de 6 meses de idade – depois de alguns primeiros alimentos sólidos terem sido introduzidos. O iogurte pode ser uma boa forma de proteína de leite de vaca para bebês a experimentar. Evite o açúcar adicionado comumente encontrado no iogurte comercializado para bebês e crianças pequenas.

Uma vez que um bebê é capaz de comer alimentos com as mãos, outros produtos lácteos – como pedaços de queijo – podem ser adicionados. A Academia Americana de Pediatria recomenda que se use as fórmulas infantis para bebês e que o leite de vaca integral e as fórmulas de baixo teor de ferro não sejam utilizados durante o primeiro ano de vida, porque os sistemas digestivos dos bebês menores de 1 ano podem não tolerar a proteína do leite de vaca em grandes quantidades. As fórmulas de baixo teor de ferro também podem levar à anemia.

Se o seu bebê alimentado com fórmulas tiver uma alergia ao leite de vaca, pergunte ao seu pediatra uma orientação para se mudar para uma fórmula à base de proteína, sem leite de vaca. As fórmulas hipoalergênicas são baseadas em leite de vaca; somente fórmulas de soja não são. Discuta essas opções com o pediatra do seu filho antes de mudar por sua conta em risco.

De acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics, não há evidências suficientes para que as mães amamentando evitem rotineiramente alimentos alergênicos como o leite de vaca enquanto amamentam. Portanto as mães que amamentam podem tomar leite e comer queijos, por exemplo. Se o seu pediatra diagnostica o seu bebê com uma alergia à proteína do leite de vaca, então ele ou ela pode recomendar que você remova o leite de vaca de sua dieta durante a amamentação. Esteja ciente de que pode levar várias semanas para que a proteína do leite desapareça inteiramente.

Após completar um ano, o bebê pode começar a usar alternativas de leite de vaca ou ocasionalmente mudar para uma versão infantil das fórmulas de progressão.

Enquanto o leite de soja tradicionalmente foi a alternativa de leite de vaca mais comumente utilizada, existem muitas opções disponíveis. O uso de leite de castanhas, incluindo leites de amêndoa e caju, tornou-se cada vez mais popular. O leite de arroz e aveia, bem como o leite de cânhamo, também são alternativas possíveis. Algumas dessas alternativas são aromatizadas, por exemplo, com chocolate e baunilha, no entanto estas contêm açúcar e calorias adicionadas. As alternativas de leite de vaca geralmente contêm menos proteína e menos calorias em comparação com o leite de vaca. A maioria é reforçada com vitamina D e cálcio. É importante verificar os rótulos, uma vez que o teor de proteínas e vitaminas pode diferir entre as marcas.

As dietas dos bebês consistem principalmente em produtos lácteos para ajudá-los a atender suas necessidades calóricas de crescimento. Além disso, os produtos lácteos fornecem gordura suficiente necessária para o desenvolvimento do cérebro e dos olhos. Até dois ou três anos o leite é uma fonte importante de cálcio e proteínas para as crianças, e após o segundo ano de vida, esta importância vai decaindo, mas se mantém sempre como uma boa alternativa de complementação para a dieta de crianças e adolescentes.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Academia Americana de Pediatria (Copyright © 2017)

Anthony Porto, MD, MPH, FAAP eRachel Drake, MS, RD, CSO, CSP, CDN

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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