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Basquete é para crianças?
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Basquete é para crianças?

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20/11/2014
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A pratica do basquetebol na infância, assim como tantos outros esportes, traz inúmeros benefícios às crianças. Desde cedo nossos pequenos buscam a bola para se divertir. Seja chutando ou jogando com as mãos, a bola sempre existirá em suas vidas.

A iniciação ao basquete pode ser feita desde muito cedo, mas a prática propriamente dita deve ter início a partir dos 6 anos com as escolinhas, sendo apresentado de maneira lúdica. Os benefícios são inúmeros e entre eles podemos destacar: condicionamento físico, adaptação espacial, coordenação motora global, equilíbrio dinâmico, força, agilidade, entre outros. Na faixa etária entre 6 e 12 anos, o basquete não deve ter um caráter de treinamento. Assim sendo, o mini basquetebol é muito indicado para essa faixa etária. O treinamento precoce pode causar vários problemas às crianças, entre eles as lesões musculares. O trabalho de inclusão também deve ser realizado nessa fase, principalmente com aquelas crianças que apresentam dificuldades motoras. Incentivar, elogiar e valorizar a criança durante a prática aumentam seu desempenho e fortalecem a autoestima dos nossos pequenos.

Mas como começar? Em primeiro lugar, mostrando à criança que o objetivo do jogo é arremessar a bola dentro da cesta. Depois mostrar a quadra, explicar sobre as linhas, de maneira gradual. Uma vez que as crianças tenham o entendimento dos objetivos básicos do jogo, pode-se iniciar o trabalho de fundamentação do esporte, isto é, como jogar. Tudo deve ser muito gradativo para que exista sempre o estímulo e motivação para continuar na prática esportiva.

A partir dos 12 anos, os treinamentos passam a ser mais técnicos. O objetivo do basquete nessa faixa etária passa a ser a introdução das crianças às regras do jogo e prepará-las para o nível competitivo.

Por ser um esporte muito rápido e ágil, o basquete torna-se envolvente e apaixonante. Porém é um esporte de equipe. Assim sendo, o processo de sociabilização também torna-se extremamente importante na prática dessa modalidade. Um jogador depende do outro para que o jogo aconteça. No basquete, nenhum jogador é campeão sozinho. Assim, os trabalho de drible, passes, arremessos, marcação, serviços passam a ser um projeto muito maior do que simplesmente ensinar o jogo em si. Deve existir uma base sólida do trabalho em equipe, do respeito ao próximo, da cumplicidade.

É válido lembrar sempre que antes de se formar o jogador, forma-se primeiro a pessoa como ser humano: caráter, honestidade, autoconfiança, humildade, solidariedade e respeito. Cada um deve ser capaz de perceber que do outro lado, existe também um ser humano que merece respeito e admiração, pois no mínimo compartilham de um ponto comum, neste caso, o basquete. As crianças devem crescer com a consciência de que, ao seu lado, existem mais seres humanos, que acertam e erram; que horas são seus companheiros e horas serão seus adversários.

Para as crianças, aprender brincando faz parte do seu crescimento. Com o basquete podemos dar a oportunidade de aprender a “ser humano” e ao mesmo tempo, aprender a defender, driblar, passar, fazer cestas, competir, vencer e perder. Dessa maneira, teremos futuros campeões no esporte e na vida.

maria helena

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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