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Tudo bem para o meu filho começar seu próprio canal no YouTube?
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Tudo bem para o meu filho começar seu próprio canal no YouTube?

Tudo bem para o meu filho começar seu próprio canal no YouTube?

17/10/2018
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Pode parecer estranho para alguns pais, mas para as crianças, o vídeo é uma maneira divertida de se comunicar. Todos os aplicativos mais legais – Snapchat, Instagram, Musical.ly, Messenger – permitem que os usuários compartilhem videoclipes.

Assim, mesmo que você tenha preocupações sobre os riscos da transmissão na Web – e eles são legítimos – seu filho pode vê-lo como uma forma de se expressar, aprender habilidades de vídeo digital, compartilhar com amigos e experimentar criativamente. É importante equilibrar suas preocupações com os benefícios que ela pode colher.

É um bom sinal se seu filho pediu sua permissão. Com sua orientação e apoio, ela pode fazer isso com segurança e pode ser um projeto divertido que pode ser útil no futuro.

Na verdade, mais e mais crianças estão usando seus canais on-line – seja um blog do Tumblr, uma coleção de fotos do Instagram ou uma história do Snapchat – como portfólios digitais para mostrar seu trabalho a empregadores, faculdades e possíveis colaboradores. O YouTube até oferece conteúdo educacional gratuito para criadores que levam a sério seu trabalho.

A idade do seu filho determinará como proceder. Supõe-se que ter um canal no YouTube seja para usuários com mais de 13 anos, devido ao fato de a empresa controladora Google coletar e comercializar dados de usuários. Nos EUA a Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças ( COPPA ) isenta as crianças da coleta de dados.

Mas, como todos sabemos, muitas crianças têm canais do YouTube. Um dos maiores e mais bem-sucedidos usuários do YouTube é a estrela infantil do Evan Tube. Não é ilegal.

Nos EUA, que menores de 13 anos criem perfis de mídia social em sites que coletam dados do usuário, desde que o pai esteja ciente da conta, saiba que os dados do usuário estão sendo coletados e tenha aprovado a conta do garoto.

Escolha uma destas opções se seu filho tiver menos de 13 anos :

1- Use a conta de um pai

Se você tem o Gmail, você tem um login no YouTube. Basta acessar o YouTube, fazer login com seu endereço do Gmail e acessar as configurações da conta.

Preste especial atenção aos padrões de upload (onde você pode tornar seus vídeos privados) e aos comentários, os quais você pode aprovar antes de serem publicados ou desativados. Se você usa sua conta, fará todo o upload, mas seu filho ainda poderá ter muito controle criativo no design do canal no youtube, nas descrições e, é claro, nos vídeos.

2- Crie uma conta do Family Link

Se você tiver um dispositivo Android, poderá usar o aplicativo Family Link do Google, que permite criar uma conta supervisionada para menores de 13 anos.

3- Use um site diferente

YouTube é o site de vídeos mais popular, mas outras boas opções oferecem medidas de segurança incorporadas para crianças. Considere um desses sites sociais seguros.

Veja algumas dicas para configurar adolescentes para o sucesso do YouTube:

1- Tenha um plano

Peça a seu filho que crie uma proposta para o canal no youtube dele que descreva o que ela deseja oferecer, quem é o público-alvo, com que frequência ela postará, se terá publicidade entre outras considerações.

2- Fale sobre o conteúdo

Este é um bom momento para discutir o que há de bom para postar, o que deve permanecer privado e outras noções básicas de cidadania digital .

3- Faça um “lançamento beta”

Faça como muitas empresas iniciantes de tecnologia e comece pequeno para resolver os problemas. Comece com configurações de privacidade rígidas e um público limitado de amigos e familiares confiáveis e peça feedback construtivo sobre o que está funcionando (e não funcionando).

4- Acompanhe de perto e faça Check in no canal

Uma vez que a página esteja em funcionamento, continue a apoiá-lo. Questões inesperadas – tanto positivas quanto negativas – certamente surgirão. Saber que ela pode confiar em seu apoio é um grande negócio.

5- Lidar com as respostas (feedback) dos usuários

Os adolescentes geralmente ficam surpresos ao descobrir que nem tudo que eles enviam recebe elogios universais. Os comentários do YouTube são notoriamente duros. Mas lidar com o feedback é uma experiência de aprendizado.

O Brasil é o segundo maior consumidor de vídeos do Youtube, segundo pesquisa coordenada pelo Media Lab da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Um dos principais públicos da plataforma de vídeo é o infantil. Dos 100 canais mais vistos no Brasil, 36 deles têm conteúdo direcionado ou consumido por crianças de zero a 12 anos, totalizando mais de 17 bilhões de visualizações. Isso explica o sucesso do YouTube Kids, voltado para a faixa de dois a oito anos, que possui mais de 11 milhões de usuários ativos semanalmente.

Ainda que muitas crianças sonhem em conquistar a fama por meio do YouTube, especialistas alertam que é preciso ficar atento para que isso não prejudique o desenvolvimento dos pequenos.

Na prática, isso significa que a fama pode forçar as crianças a amadurecer mais rápido, além de tornar o ambiente mais propício para a sexualização e a exposição a conteúdos violentos.

As redes sociais, em especial o YouTube, veio para ficar, cabe aos pais e cuidadores tomarem as precauções para que isso não afete às crianças e evitem conteúdo inapropriado para seus padrões morais.

Veja mais artigos no blog do Hospital Infantil Sabará:

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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